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sexta-feira, 26 julho, 2024

Parentes de desaparecidos no Equador pedem justiça

Quito (Prensa Latina) Familiares de pessoas desaparecidas no Equador exigiram nesta quarta (30) justiça do Estado para seus entes queridos, com uma marcha pelo centro desta capital.

Quando se comemora o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, em 30 de agosto, ativistas de direitos humanos e familiares dos ausentes caminharam até a Plaza Grande, em frente à sede do Executivo, para exigir que as buscas por seus familiares continuassem.

O Estado é um ator, um cúmplice e um encobridor, dizia um cartaz levado por um dos participantes do protesto, onde também carregavam fotos e pinturas daqueles que nunca mais viram.

Representantes de organizações como Luna Roja e a Associação de Familiares e Amigos dos Desaparecidos do Equador afirmam que a única coisa que recebem em meio à dor são as costas dos governos no poder, porque o abandono do Estado esteve presente.

Nos primeiros 70 dias de 2023, foram notificados 1.531 casos de desaparecimentos no Equador, ou seja, 22 pessoas por dia.

Segundo dados oficiais, 61 por cento deles são crianças e adolescentes, 36 por cento são adultos e três por cento são idosos.

O aumento dos desaparecimentos ocorre em meio à espiral de violência e insegurança no país, que o governo atribui às disputas entre gangues criminosas pelo controle do tráfico de drogas, mas os analistas somam a isso o abandono do Estado e a falta de políticas de desenvolvimento social.

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