A ferramenta tem efeito imediato, contempla a suspensão temporária de solicitações quando houver mais de 2.500 em um dia em pontos de entrada não oficiais e o atendimento só será retomado quando o número diário de solicitantes cair para 1.500.
Estipula a negação de asilo para quem atravessa a fronteira ilegalmente ou sem autorização, exceto em casos considerados muito convincentes.
Além disso, é protegido pelas seções 212(f) e 215(a) da Lei de Imigração e Nacionalidade, que permitem a suspensão da entrada de não cidadãos que entrem ilegalmente nos Estados Unidos.
Recentemente, fontes anónimas disseram à agência noticiosa AP que com esta ordem a Casa Branca procura neutralizar um possível aumento de travessias ainda este ano e à medida que se aproximam as eleições de novembro.
A implementação da iniciativa seguirá um processo semelhante ao das deportações e aqueles a quem for negado asilo não poderão tentar novamente com facilidade.
A administração Biden – indicaram – também está a ponderar algumas das políticas concebidas no âmbito de um acordo bipartidário que está paralisado no Senado e considera acelerar os procedimentos para os mais de dois milhões de estrangeiros que estão no limbo, enquanto esperam que sejam concedeu o asilo.
Na opinião dos analistas, esta ação não resolverá a pressão crescente na fronteira sul dos Estados Unidos, porque o sistema de imigração necessita de reformas abrangentes.
Eles ainda destacam o tom político da decisão de Biden, enquanto ele tenta demonstrar que o governo democrata está agindo sobre a crise migratória, enquanto os republicanos apenas bloqueiam qualquer plano para lidar com ela.