Havana, 19 de maio (Prensa Latina) O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, denunciou hoje que os Estados Unidos usam a calúnia para tentar justificar a exclusão do país caribenho da próxima Cúpula das Américas, a ser realizada naquele país.
Sem pretextos para o esforço de excluir países da região da Cúpula hemisférica de Los Angeles, os Estados Unidos mais uma vez recorrem à calúnia ao apontar que Cuba não coopera suficientemente na luta contra o terrorismo. Mais uma mentira, apontou o mais alto representante diplomático cubano no Twitter.
As tentativas de Washington de deixar a ilha, a Venezuela e a Nicarágua de fora dessa reunião provocaram manifestações de repúdio entre os líderes da região.
Governadores, como o mexicano Andrés Manuel López Obrador, e o boliviano Luis Arce, anunciaram que estarão ausentes se todas as nações americanas não forem convidadas.
Na quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores escreveu naquela rede social que, ao excluir países do hemisfério da Cúpula convocada em nome das “Américas”, os Estados Unidos não podem mais se esconder sob o pretexto de não terem concluído os convites.
Em sua mensagem, ele pediu à Casa Branca que entenda que na América Latina e no Caribe “não há mais espaço para a Doutrina Monroe”, que defende o domínio dos EUA sobre o hemisfério.
Também no Twitter, o vice-chanceler Carlos Fernández de Cossío qualificou o pretexto usado pelo governo dos Estados Unidos como “uma calúnia hipócrita que nenhum funcionário desse governo pode fundamentar honestamente”.
A trajetória cubana na verdadeira luta contra o terrorismo é limpa e reconhecida, destacou.