Segundo o site da CNE, o objetivo da incorporação dessas instituições para acompanhar o processo é sustentar a transparência de cada fase do Calendário, que está pendente de mudanças devido à emergência sanitária que o país está passando devido à pandemia da Covid-19.
As entidades se juntariam então ao apoio técnico que prestam nos processos de sufrágio por entidades como a União Interamericana de Órgãos Eleitorais (Uniore), a Associação Mundial de Órgãos Eleitorais (AWEB) e a União Europeia, entre outras.
Segundo a CNE, a decisão faz parte das Eleições de 2021, nas quais serão eleitos para os próximos quatro anos o presidente e vice-presidente da república, membros da assembleia nacional e parlamentares andinos.
‘Como se trata de observação eleitoral independente, o acompanhamento dessas entidades não implicará a alocação de recursos pelo Conselho Nacional Eleitoral’, disse a entidade.
Nas últimas semanas, o órgão realizou reuniões virtuais com gestores do Tribunal de Contencioso Eleitoral e representantes de cerca de vinte organizações políticas, a fim de definir questões relacionadas à feira, agendada para fevereiro.
Alguns partidos e movimentos apoiam a ideia de adiar o primeiro turno das eleições, levando em conta que a emergência sanitária causada pelo Covid-19 afetou o trabalho dessas alas políticas, enquanto outros estão considerando a possibilidade de votar por meios telemáticos, em três dias.
Até o momento, as partes não chegaram a um consenso sobre a condução da votação, que definirá os líderes deste território sul-americano, de maio de 2021 a 2025.