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sexta-feira, 26 julho, 2024

Opositores venezuelanos queimam 50 toneladas de alimentos

Reuters
Ao provocar o incêndio no centro de distribuição, o grupo de opositores destruiu mais de 50 toneladas de alimentos que seriam destinados às comunidades pobres e escolas públicasAo provocar o incêndio no centro de distribuição, o grupo de opositores destruiu mais de 50 toneladas de alimentos que seriam destinados às comunidades pobres e escolas públicas
O ministro para a Alimentação da Venezuela, Rodolfo Marco Torres, denunciou nesta sexta-feira (30) que um grupo de opositores políticos ateou fogo em mais de 50 toneladas de alimentos no estado de Anzoátegui.
Segundo o ministro, o grupo ateou fogo em um centro de depósito de alimentos de uma rede alimentícia subsidiada pelo Estado para a população mais vulnerável. Em uma publicação no Twitter, afirmou que “é inaceitável estes grupos violentos terroristas incendiarem alimentos que são do povo. O fascismo jamais irá curvar nossa dignidade!”.
Apesar da dimensão do incêndio, que se alastrou por todo o galpão, não houve feridos. No entanto, as comunidades e escolas da região que receberiam estes alimentos agora serão prejudicadas, até que o governo consiga restabelecer a ordem no local e reestruturar o centro de distribuição.
Estes centros destinados a atender as populações mais vulneráveis e os centros educacionais públicos contam com alimentos básicos, entre eles leite em pó, arroz, farinhas, azeites, macarrão e legumes.
Este já é o terceiro ataque dos opositores políticos neste mês. O primeiro foi no dia 16 de junho quando um grupo atacou um centro menor e dois trabalhadores ficaram feridos.
Em abril, grupos opositores usaram bombas caseiras para atacar o Instituto Nacional de Nutrição.
Em meio à crise política, um dos pontos chave usado pela oposição para tentar desestabilizar o governo é a escassez de alimentos. Além destes episódios violentos, há denúncias de empresários do setor que manipulam a distribuição e logística, a fim de inflacionar preços e provocar a falta de produtos elementares nas prateleiras dos supermercados.
Diante deste quadro, cresce o mercado informal nas ruas, principalmente nas áreas fronteiriças. Para evitar a exploração das populações mais vulneráveis, o governo criou estes centros de distribuição que garantem a alimentação básica de comunidades e escolas públicas.
Do Portal Vermelho, com RT

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