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sexta-feira, 29 março, 2024

O sangue de Cuba na independência de Angola e a gratidão eterna

No encontro, os participantes recordaram os tempos de luta pela independência deste país africano, com o qual a Ilha maior das Antilhas tem uma profunda relação de amizade, solidariedade e cooperação, que «foi consagrada e eternizada quando ambos derramaram seu precioso sangue, para defender os ideais mais nobres do ser humano: a liberdade e o direito de seguir o seu próprio destino», reconheceu o presidente angolano.

Ao receber nos últimos dias a José Martí Ordem, a mais alta condecoração da República de Cuba, o presidente João Manuel Gonçalves Lourenço sublinhou que ambos os povos «estão unidos em uma aliança indestrutível e derrotaram em todas as frentes aquelas forças poderosas que tentaram impedir, através da agressão e da guerra, a afirmação da independência de Angola, a libertação da Namíbia e da África do Sul das garras do apartheid»

A operação Carlota em Angola, de agosto de 1975 a maio de 1991, quando o último grupo de combatentes retornou, foi a resposta do governo cubano ao pedido de ajuda do líder histórico do Movimento pela Libertação de Angola (MPLA), Agostinho Neto, antes da agressão perpetrada pelo regime do apartheid sul-africano e seus aliados internos e externos, para impedir a independência da nação africana, derrotar o MPLA e ocupar o país.

Em todas estas missões, 385.908 combatentes cubanos intervieram e deles caíram, cumprindo o seu dever internacionalista, num total de 2 398.

Nenhum deles agiu em busca de glória pessoal ou alguma riqueza, não os moveu outro desejo do que ser úteis, em conformidade com a Revolução e estarem à altura do tempo em que viveram.

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