Eles/elas praticaram crimes, esconderam os crimes deles/as e os do Sérgio Moro, se protegeram como mafiosos se protegem, mentiram e continuam mentindo, perseguiram inimigos ideológicos, corromperam a justiça e se organizaram como partido político.
Apesar disso, continuam atuando como procuradores/as.
Na vigência do Estado de Direito, já teriam sido demitidos e estariam presos preventivamente, respondendo a processos judiciais.
É vergonhoso, entretanto, que nada ainda tenha acontecido e que nem inquéritos tenham sido instaurados, mesmo depois de 3 meses de inundação do país com as revelações aterradoras do Intercept.
A despeito da enxurrada de 21 reportagens publicadas pelo Intercept e veículos parceiros neste período, pesquisa do Vox Populi identificou que 47% das pessoas ainda não têm conhecimento dessas revelações.
É impossível não associar a Rede Globo a essa criminosa desinformação e alienação de metade da população brasileira, assim como é impossível não associar diretamente a empresa da família Roberto Marinho com a destruição catastrófica do Brasil.
A conivência da Associação dos Procuradores da República [ANPR], do Conselho Nacional do MP [CNMP] e da Procuradora-Geral da República com o banditismo institucional cobra respostas urgentes do Congresso e do STF.
O Supremo tem o dever de agir de ofício para deter a gangue que o ministro Gilmar Mendes diz ser uma organização criminosa, e o Congresso não pode mais adiar a instalação de uma CPI para apurar em profundidade as ilegalidades de procuradores/as e juízes/as da Lava Jato.
A convivência naturalizada com práticas indecentes, milicianas e criminosas – do Bolsonaro, de ministros de Estado, de juízes, desembargadores, ministros de tribunais e procuradores – envergonham o país e transformam o Brasil num pária do sistema mundial de nações.