Buenos Aires, (Prensa Latina) Muitos argentinos sabiam o que se avizinhava pelo impacto da alta do dólar e a desvalorização do peso e hoje já o sentem nos supermercados onde as listas dos produtos somaram entre 10 e 30 por cento seu valor.
Empresas como Arcor, Molinos Rio da Prata, Unilever, Bimbo, Nestlé, entre outros, com artigos comestíveis, de limpeza e de higiene, subiram seus produtos em mais de 15 por cento.
Aqui já não há quem viva, esta duro, este país se tem dolarizado, se queixava com esta redatora na véspera um motorista de táxi que em uma semana teve que pagar mais mil pesos (agora uns 30 dólares) pelo tangue para seu auto depois da estrepitosa queda da moeda nacional.
Há um descontrole de preços que se sente nos supermercados e comércios locais. A carne, um dos produtos mais demandados, que já vinha em constante alta, se elevou 10 por cento e muitos optam agora por comprar frango, o alimento mais barato.
Enquanto do Governo assegura-se que manterão o programa de preços cuidados para que o impacto na cesta básica não seja tão forte, a realidade é que hoje todo tem subido em menos de uma semana, os alimentos estão pelas nuvens e muitos mostram seu pessimismo pela crise econômica reinante.
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