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sexta-feira, 27 dezembro, 2024

O governo da Frente Ampla deve enfrentar a desigualdade no Uruguai

Montevidéu (Prensa Latina) Se a Frente Ampla vencer as eleições marcadas para outubro, terá que enfrentar a desigualdade e os fracassos do atual governo, disse o secretário-geral do Partido Comunista do Uruguai (PCU), Juan Castillo, em entrevista divulgada neste sabado (13).

O líder comunista reconheceu que com a atual administração do presidente Luis Lacalle Pou a economia cresceu, mas “os ricos são muito mais ricos e há mais pobres”, o emprego tornou-se precário e os salários perderam peso no Produto Interno Bruto.

Devemos debater a desigualdade, a carência, os salários e as pensões que não são suficientes; a violência e a segurança pública que se agravaram neste período de governo e claramente sobre a corrupção, acrescentou.

Juan Castillo defendeu o apoio da PCU à pré-candidatura presidencial na Frente Ampla da prefeita de Montevidéu, Carolina Cosse, que disputará as eleições internas com outros candidatos oficializados pela coalizão de esquerda.

Parece-nos que Carolina tem demonstrado uma grande unidade e um compromisso de frente ampla. Um grande compromisso com o programa FA e a sua defesa no trabalho político, parlamentar e de gestão.

Mostrou clareza política para marcar os projetos dos dois países e debater com a direita e seu projeto; e o compromisso com as organizações sociais, com suas lutas e reivindicações, destacou, e lembrou a experiência de Cosse em diversas áreas do Estado e do governo.

Considerou ainda que ela é a mulher com possibilidades reais de alcançar a presidência da República pela primeira vez na história do país.

O secretário-geral da PCU anunciou que um governo de frente ampla terá que enfrentar o crescimento da pobreza, especialmente entre crianças e adolescentes.

A saúde foi prejudicada pelas políticas de corte orçamental, tal como a educação. São urgentes respostas em termos de habitação, assentamentos em condições deploráveis, locais onde caem as primeiras chuvas e as suas casas precárias ficam debaixo de água, onde as pessoas perdem todos os seus poucos pertences, acrescentou.

Observou que as medidas mais urgentes passam por responder aos sectores mais vulneráveis ​​da sociedade, à crise habitacional, ao aumento da violência e ao elevado custo de vida.

O líder político apelou à promoção de indústrias como a pesca, lacticínios e processamento de carne, mas também ao desenvolvimento de políticas e de uma rede de segurança social que contribua para o futuro nacional.

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