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Sputnik – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai se reúnem nos dias 6 e 7 de dezembro, no Rio de Janeiro, para uma das cúpulas do Mercosul mais aguardadas da década. A data ainda marca a passagem da presidência brasileira do bloco para os paraguaios, em meio às negociações com a União Europeia e incertezas sobre como será a atuação dos argentinos no grupo.
“Tem uma questão política por trás, com posições ideológicas que escanteiam a questão econômica [do acordo] propriamente dita”, argumenta.
Priorização da Ásia
Necessidade de modernização
“É o momento de o Mercosul sentar e fazer a lição de casa. Não é trazer novos membros, não é buscar novos parceiros para comercializar, mas reajustar tarifas externas comuns, repensar formas de fazer comércio e se apresentar ao mundo de forma diferente. Por qual motivo, muitas vezes, a ratificação com um bloco como a Europa ou com a Ásia é dificultada? Porque, muitas vezes, o seu bloco está organizado de uma forma que talvez não seja moderna e não esteja em linha com as necessidades ou com a realidade do mundo lá fora”, opina.