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Sputnik – Agora, disse a representante, as autoridades ucranianas embarcaram “em um plano para se salvar: danificar sistematicamente a usina nuclear de Zaporozhie”.
“A cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] deveria ter se concentrado justamente nessa questão. Afinal, a grande maioria dos membros da aliança estará na zona de impacto direto”, acrescentou.
Suas palavras vêm depois que a vice-ministra da Defesa ucraniana, Anna Malyar, admitiu em seu canal no Telegram que Kiev realizou o ataque à ponte.
“Há 273 dias efetuamos o primeiro ataque à Ponte da Crimeia para destruir a logística dos russos”, confessou.
No dia 8 de outubro de 2022, um caminhão explodiu ao atravessar a ponte. A explosão deixou quatro mortos e incendiou sete vagões-cisterna de um trem que passava na via ferroviária contígua. O Serviço Federal de Segurança da Rússia descobriu que 12 pessoas estiveram por trás do atentado, incluindo o chefe da inteligência militar ucraniana, Kirill Budanov. O presidente russo, Vladimir Putin, descreveu o que aconteceu como um ataque terrorista.
Com 19 quilômetros de extensão, a Ponte da Crimeia é a mais longa da Rússia e conecta a península com a parte continental do país. A ligação rodoviária está em funcionamento desde 2018 e a circulação de comboios começou em dezembro de 2019.