Montevidéu, 22 de agosto (Prensa Latina) As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) hoje têm pouca sobrevivência no Uruguai, apesar de empregarem boa parte da força de trabalho.
Isto foi considerado pela presidente da Agência Nacional de Desenvolvimento (ANDE), Carmen Sánchez, numa entrevista à rádio na qual explicou que estas empresas empregam 65 por cento da força de trabalho do sector privado.
Expressou que as MPME revelam uma “grande rede empresarial”, geralmente “pouco especializada” e com “pouca formação”, onde trabalham dois em cada três uruguaios.
Ele disse que são poucas as possibilidades de uma MPME se sustentar ao longo do tempo e crescer no Uruguai, com expectativa média de vida de três anos.
O presidente da ANDE explicou que apenas uma empresa em mil conseguirá crescer até se tornar grande.
Entre os obstáculos que encontram, mencionaram a dificuldade de acesso ao financiamento, especialmente para capital inicial.
“Não existem bancos ou instituições financeiras que emprestem para quem quer abrir um negócio”, comentou.