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quarta-feira, 18 setembro, 2024

Movimentos sociais tentam preservar mudanças na Bolívia

La Paz, (Prensa Latina) Movimentos sociais da Bolívia reúnidos na cidade de Cochabamba durante uma cimeira nacional que procura respaldar o governo do presidente Evo Morales e impulsionar o processo de mudanças que aqui se vive desde 2006.

Mais de 30 entidades filiadas à Coordenadora Nacional pela Mudança (Conalcam) coincidem ao conclave, encabeçadas pela Central Operária Boliviana.

Depois do referendo constitucional de 21 de fevereiro, o presidente Morales chamou o Movimento ao Socialismo (MAS) e os movimentos sociais a revisar as prioridades de trabalho, conseguir uma maior aproximação com as massas e acelerar os investimentos destinados ao benefício das comunidades.

A véspera, ao intervir na reunião ampliada das Juventudes do MAS, também no centro da cidade, o mandatário chamou a reforçar as estruturas de dita organização e incrementar o trabalho para somar novos militantes a nível nacional.

Disse que o objetivo deve ser que o “voto duro” do MAS esteja acima dos 50% dos cidadãos inscritos.

Também defendeu que a militância do MAS e as organizações sociais se mantenham sempre unidas.

Morales advertiu que dita estratégia é essencial porque “essa força e unidade com o povo nos permitirá ganhar a luta que livramos contra o império norte-americano”.

Por sua vez, a dirigente da Conalcam, Máxima Apaza, explicou que o Encontro de Movimentos Sociais analisará a conjuntura econômica, política e social do país.

Assinalou também que o evento servirá para examinar os erros e debilidades do processo de mudanças, com o objetivo de consolidar as conquistas durante uma década.

Recordou que para que o primeiro governante indígena tivesse êxito presidencial em 2006, as organizações sociais brigaram e inclusive, protagonizaram muitas greves de fome a fim de conseguir suas reivindicações.

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