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sexta-feira, 26 julho, 2024

Movimentos nos EUA apoiam o fim das restrições de viagem a Cuba

Washington (Prensa Latina) O Movimento Global Anti-Bloqueio contra Cuba (NEMO) convocou aqui um encontro para apoiar uma iniciativa em favor do fim das restrições de viagem na ilha que será discutida no Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

De acordo com a convocatória, publicada no site do Diário Latinoamericano, a coalizão antibloqueio Acere soube que o deputado democrata Steve Cohen, membro da Câmara dos Deputados do Tennessee, propôs uma emenda a um projeto de lei de apropriações. A iniciativa de Cohen eliminaria os fundos “para impor restrições às viagens de cidadãos e residentes dos EUA a Cuba”, dizia o texto.

De acordo com as informações, a emenda será discutida no dia 18 de julho pelo Comitê de Regras da Câmara, presidido pelo deputado Jim McGovern, democrata de Massachusetts.

“Esta pode ser a primeira iniciativa política sobre Cuba que será votada em todo este Congresso e extremamente importante para incentivar as viagens a Cuba”, acrescentou.

Aqueles que aderirem à convocação do NEMO escreverão uma carta a McGovern na qual afirmam que a maioria dos cidadãos e residentes dos EUA apoia o fim das restrições de viagem a Cuba.

“Cuba precisa de nossa ajuda e apoio”, ratificou o apelo, lembrando que o país caribenho enfrenta enormes desafios “depois de mais de 60 anos de bloqueio criminoso e ilegal”.

Ressaltou a exortação do NEMO de que o governo Donald Trump (2017-2021) adotou 243 medidas adicionais “para sufocar o digno povo cubano com fome e escassez (…) em suas promessas de campanha por um longo tempo”.

Como parte da política de pressão máxima aplicada por Trump, em 2019 ele anunciou, entre outras medidas, a redução de viagens não familiares à nação caribenha.

Até então, eram permitidas cerca de 12 categorias, incluindo aquelas por motivos educacionais, por motivos profissionais e para promover o chamado “contato pessoa a pessoa”.

No entanto, o governo Trump considerou que muitas dessas viagens representavam, na verdade, uma forma disfarçada de turismo que daria oxigênio à economia cubana.

Mais de 600.000 americanos viajaram para a ilha em 2018, segundo dados do Ministério das Relações Exteriores da ilha.

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