Foto: Arquivo Agência Brasil
– A utilização de insetos como armas está na mesa de desenho do Pentágono
Michel Chossudovsky [*]
Há várias dimensões na crise dos mosquitos.
A libertação de mosquitos machos geneticamente modificados, associada ao desenvolvimento de uma vacina contra a dengue e a malária. Mas isso é apenas ao topo do icebergue. De acordo com F. William Engdahl em 2018, a transformação de insetos em armas está na mesa de desenho do Pentágono:
Há fortes indícios de que o Pentágono, através da sua agência de investigação e desenvolvimento, a DARPA, está a desenvolver insetos geneticamente modificados que seriam capazes de destruir culturas agrícolas de um potencial inimigo. A afirmação foi negada pela DARPA, mas biólogos de renome deram o alarme sobre o que está a acontecer, utilizando a nova tecnologia CRISPR de “edição de genes” para, de facto, transformar insetos em armas. É como uma atualização do século XXI da praga bíblica dos gafanhotos, só que potencialmente muito pior.
No âmbito do projeto da DARPA, os agentes de alteração genética ou vírus serão introduzidos na população de insetos para influenciar diretamente a composição genética das culturas.
A DARPA planeia utilizar fungos de folha, moscas brancas e pulgões para introduzir vírus selecionados nas culturas. Entre outras afirmações duvidosas, dizem que isso ajudará os agricultores a combater as “alterações climáticas”. O que ninguém consegue responder, especialmente porque nem o Pentágono nem a FDA dos EUA estão a perguntar, é como é que os vírus geneticamente modificados nos insetos irão interagir com outros microorganismos no ambiente?
Se as culturas estão constantemente a ser inundadas por vírus geneticamente modificados, como é que isso poderia alterar a genética e os sistemas imunitários dos seres humanos que dependem das culturas?
Ver F. William Engdahl. Why Is the Pentagon “Weaponizing Insects? 30 de outubro de 2018
A libertação de 5 mil milhões de mosquitos editados por genes no Brasil. Isso salvará vidas?
“Pode soar como a premissa de um filme de terror, ou uma praga bíblica“:
Os planos do World Mosquito Program para libertar cinco mil milhões de mosquitos no Brasil.
“E a esperança é que eles ajudarão a salvar vidas”.
Em simultâneo com a libertação de 5 mil milhões de mosquitos amigos, o Brasil aprovou em março de 2023 uma vacina contra a dengue.
Ambas as iniciativas são financiadas pela Fundação Gates.
Parece contraditório?
“Mais de 3 milhões de pessoas deveriam receber uma vacina em 2024” (CBC Report (abril de 2023) (Esse relatório foi publicado há quase um ano).
Hoje o Brasil está vivendo algo que vai além da “premissa de um filme de horror“.
A libertação de 5 mil milhões de mosquitos machos com edição genética destinava-se a REDUZIR o número de mosquitos no Brasil. A lógica subjacente era que os mosquitos machos geneticamente modificados estariam a acasalar com mosquitos fêmeas normais com o objetivo de minar o processo reprodutivo e reduzir significativamente o número de mosquitos normais.
O que está a acontecer agora é exatamente o contrário. O número de mosquitos aumentou. PORQUÊ?
O ministro da Saúde do Brasil atribuiu displicentemente a culpa ao tempo quente e à “precipitação acima da média”.
De acordo com um projeto de investigação da Universidade de Yale citado por Engdahl,
“alguns dos mosquitos [geneticamente editados] têm provavelmente “vigor híbrido“, resultante de “um híbrido do mosquito natural com o mosquito geneticamente editado“.
O que se verificou foi a criação de “uma população mais robusta do que a população pré-libertada [de mosquitos] que pode ser mais resistente aos inseticidas, em suma, “super mosquitos” resistentes”.
Qual é o RESULTADO?
A redução inicial do número de mosquitos falhou e a frequência do dengue e da malária aumentou.
Após um período inicial em que a população de mosquitos alvo diminuiu acentuadamente, cerca de 18 meses depois a população de mosquitos recuperou para os níveis anteriores à libertação.
Agosto de 2023
Aqui está a narrativa oficial dos media, que contradiz flagrantemente o que está realmente a acontecer:
“A empresa desenvolveu uma versão do mosquito Aedes aegypti macho que transporta um gene que mata as crias fêmeas antes de estas atingirem a maturidade, suprimindo a população. Apenas os mosquitos fêmeos picam e transmitem doenças.
Os ovos dos mosquitos são colocados dentro de uma caixa e é-lhes adicionada água para os ativar.
“Eles completam o ciclo dentro dessas caixas em cerca de dez dias e os insetos adultos saem para fazer seu trabalho”, disse a gerente geral da Oxitec no Brasil, Natalia Ferreira.
À medida que os mosquitos modificados são libertados numa determinada região, proliferam e a população total do inseto diminui. (Reuters, 28, fevereiro, 2024, ênfase adicionada)
Ver também
De acordo com F. William Engdahl:
“Isto realça mais uma vez os perigos da edição genética descontrolada de espécies”, generosamente financiado pela Fundação Gates.
Qual é a solução? O afluxo multimilionário de mosquitos geneticamente modificados é coordenado com o lançamento da vacina contra a dengue e a malária.
A vacina contra a dengue e a malária da Fundação Gates
De acordo com The Guardian,
“nas primeiras cinco semanas deste ano [2024], foram registados 364 855 casos de infeção, informou o Ministério da Saúde [Brasil], quatro vezes mais casos de dengue do que no mesmo período de 2023″.
Será este surto da infeção por dengue e malária o resultado da libertação dos 5 mil milhões de “mosquitos modificados” com edição genética?
Quais são as implicações para o Sul Global?
Fundação Gates compromete US$55 milhões para acelerar investigação da vacina da dengue
SEATTLE — Para acelerar o desenvolvimento de uma vacina para prevenir a dengue e a febre hemorrágica do dengue, doenças debilitantes que afetam as crianças nos países em desenvolvimento, a Fundação Bill & Melinda Gates anunciou hoje uma subvenção de 55 milhões de dólares ao International Vaccine Institute (IVI) para apoiar a Iniciativa da Vacina Pediátrica contra o Dengue (PDVI).
Este texto inclui excertos dos artigos de Jordan Shachtel, Amie Wek e Jamie White, seguidos do artigo de F. William Engdahl
Michel Chossudovsky, 3 de março de 2024
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Jordan Schachtel
A Organização Mundial de Saúde e a sua organização parceira, a GAVI, controlada por Bill Gates, anunciaram na quarta-feira [julho de 2023] que vão inundar África com 18 milhões de doses de vacinas contra a malária.
Durante uma conferência de imprensa na quarta-feira, [julho de 2023] o diretor da OMS, Tedros Adhanom, declarou que 12 países africanos vão receber 18 milhões de doses de vacinas contra a malária nos meses seguintes, declarando que as alterações climáticas são em grande parte responsáveis pelo contínuo fardo da doença no continente.
Agora, a Gates Inc e os seus parceiros intermediários publicaram um livro branco que descreve em pormenor o seu roteiro para a distribuição destas vacinas. Pretendem estabelecer um sistema em que 80 a 100 milhões de vacinas sejam injetadas anualmente nos braços das crianças da África Subsariana até 2030. Isto criaria uma indústria de vacinas contra a malária em África que está pronta para arrecadar cerca de mil milhões de dólares por ano.
A Gavi articula o conhecimento especializado de parceiros e outros peritos com o objetivo de produzir vacinas específicas para cenários estratégicos de procura (strategic demand scenarios, SDS) a fim de melhorar o entendimento dos mercados de vacinas. Estes são destinados primariamente a facilitar decisões importantes a médio e longo prazo, incluindo aquelas tomadas por acionistas chave tais como fabricantes e países que as implementam. Eles podem informar estratégias de oferta e procura, bem como detectar desafios em mercados específicos. A procura por vacinas para malária prevê-se que esteja em torno das 80-100 milhões de doses por ano em 2030, com base nas previsões de 2021 da Gavi SDS.
Não há provas de que estas vacinas funcionem para prevenir a malária, mas isso não impediu a Big Pharma e as instituições globais de “Saúde Pública” de executarem os seus projetos no continente africano.
Jordan Schachtel, The Weaponization of Mosquitos: WHO and Gates Inc Announce Plans to Flood Africa with Ultra Dangerous Malaria “Vaccines”, Global Research, July 2023)
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Amy Wek
No interior de um edifício de tijolo de dois andares em Medellín, na Colômbia, cientistas trabalham em laboratórios abafados, criando 30 milhões de mosquitos geneticamente modificados por semana.
Atendem a todas as necessidades dos insetos à medida que passam de larvas a pupas e a adultos, mantendo a temperatura certa e alimentando-os com doses generosas de farinha de peixe, açúcar e, claro, sangue. São depois libertadas na natureza em 11 países.
O multimilionário Bill Gates, que financia o projeto, garante que não se trata de uma cena de um filme de terror.
“A fábrica é real. E os mosquitos que são libertados não aterrorizam os habitantes locais. Ajudam a salvar e a melhorar milhões de vidas“.
Tal como as suas “vacinas contra a covid” “salvaram” milhões de vidas ou os seus “anteriores projetos de vacinação” deixaram milhares de mulheres estéreis na Índia e no Quénia. Ou mesmo as suas vacinas contra a poliomielite causaram paralisia, ataques de epilepsia e convulsões febris na África Subsariana, no Afeganistão, no Congo e nas Filipinas.
Amy Mek, Warning: Gates-Funded Factory Breeds 30 Million Mosquitoes a Week for Release in 11 Countries, Global Research, 2 de março de 2024
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Jamie White