Os países da União Europeia devem estabelecer uma linha independente nas suas relações com a Rússia, para estabelecer um diálogo com Moscou, visto que a política externa dos EUA, visando a confrontação com a Rússia. Quem afirma é o colunista do jornal italiano “Il Gioarnale”.
Segundo a edição, a luta contra regimes seculares no Oriente Médio e a confrontação com a Rússia não traz resultados positivos, mas apenas intensifica a expansão do extremismo no mundo.
“Os europeus apoiaram os norte-americanos em todos os seus ‘capichos’, mesmo quando, após o colapso da União Soviética, os Estados Unidos continuaram a guerra fria contra a Rússia, ameaçando-a com a OTAN, impondo sanções pela Crimeia e até mesmo separando a Rússia da Europa. Os americanos não perceberam a terrível ameaça representada pelo inimigo sob a face do islamismo, mas continuam a lutar com aqueles que poderiam ser seus aliados mais evidentes”, escreveu o colunista em seu artigo.“O que nós, europeus, simples cidadãos, podemos fazer nesta situação? Tentar mudar esta atmosfera de desconfiança em relação à Rússia. Lembrar a todos que nós pertencemos a uma civilização”, afirmou Alberoni.
As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho de 2014, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas a setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.