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domingo, 6 outubro, 2024

Mídia do México, Colômbia e Chile divulgou 10.531 matérias negativas sobre a Venezuela em 2017

Caracas, 30 Ene. AVN

Mais de 90% do contéudo publicado sobre a Venezuela em 2017 nos diferentes meios de comunicação privados que existem na América Latina mostram uma imagem negativa sobre o país, afirmou nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza.

Segundo um estudo realizado pela chancelaria venezuelana, apresentado no programa “Com Amorím” do canal VTV, “as notícias e informações contêm uma carga simbólica de desqualificação e manipulação da realidade venezuelana”.

O estudo mostra que as grandes corporações midiáticas do México lideram a lista de ataques contra a Venezuela. As empresas de comunicação do país norte-americano acumularam no ano passado 4.200 matérias negativas contra o país, seguidas pela Colômbia com 3.188 e o Chile com 3.133, para um total de  10.531 textos.

Arreaza considerou todas estas ações como “um ataque descarado” que usam estes e outros países “para eludir as problemáticas” que se apresentam nestas nações.

No dia 5 de janeiro, o presidente da República, Nicolás Maduro, denunciou que as grandes corporações dos Estados Unidos publicaram 3.880 notícias negativas em 2017, como parte da guerra midiática contra o governo bolivariano. Do total, 1.860 notícias foram divulgadas durante as guarimbas realizadas pelos setores extremistas da oposição entre os meses de abril e julho, sendo o mês julho com maior número de notícias: 531 matérias.

O chanceler Jorge Arreaza apresentou um estudo sobre as declarações apresentadas pelo governo dos Estados Unidos em 2017, de um total de 441 declarações contra a Venezuela, distribuídas em 12 porta-vozes da nação norte-americana.

Das 441 declarações, 87 correspondem à congressista Ileana Ros-Lehtinen e 81 ao senador cubano-americano Marco Rubio. O Departamento de Estado emitiu 37 comunicações contra Venezuela e o presidente da nação, Donald Trump, deu 31 declarações negativas, entre elas a ameaça real de uma intervenção militar.

“Aí estão os porta-vozes. Eles são os que concentram os ataques. Distribuíram bastante bem, nenhum como a ameaça do uso da força militar. Esse foi o extremo de todos os extremos”, disse o diplomata venezuelano.

Arreaza afirmou que as sanções unilaterais contra a Venezuela, entre elas as impostas pela União Europeia, têm como objetivo fundamental boicotar o diálogo entre o governo e representantes da oposição venezuelana, na República Dominicana.

“A pior notícia para o governo dos Estados Unidos como para a União Europeia é que se alcançe o diálogo na Venezuela”, destacou, acrescentando que anunciou que o governo venezuelano vai “tomar ações judiciais contra as medidas restritivas impostas pela União Europeia”.

O chanceler explicou que serão tomadas ações similares como as tomadas na Espanha — o governo venezuelano declarou o embaixador espanhol ‘persona non grata’ por sua ingerência — contra outras nações, “porque a soberania de nosso país tem que ser respeitada”.

Foto: @CancilleriaVE

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