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La Paz (Prensa Latina) O governo boliviano prepara hoje uma estratégia de informação que prevê o relançamento da mídia estatal que foi silenciada pelo governo de facto, anunciou a vice-ministra de Comunicação Gabriela Alcón.
‘Incorporaremos uma nova imagem da mídia estatal, especialmente o canal da TV Bolívia, para que as pessoas possam se identificar com o conteúdo’, disse o jornalista, apresentador e ex-chefe de notícias nacionais da Abya Yala Televisión.
A rede de mídia estatal inclui agora a TV Bolivia, a Rádio Illimani, a Agência Boliviana de Informação, o jornal Bolivia (anteriormente conhecido como Cambio) e o Sistema Nacional de Rádio Popular Nativa.
O governo de facto que tomou posse após o golpe de Estado contra o Presidente Evo Morales em 2019 interveio com o jornal nacional (Cambio), vários canais de televisão e estações de rádio comunitárias.
Roxana Lizárraga, a então ministra das comunicações dos líderes golpistas, acusou os jornalistas que cobriam os protestos contra o golpe de Estado de serem ‘sediciosos’.
Ela também intimidou a imprensa local e estrangeira credenciada na Bolívia com ameaças e ações legais, num contexto de violência contra eles, denunciada na época por jornalistas como a presidenta do canal Telesur, Patricia Villegas.
