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sábado, 27 julho, 2024

Massa alerta contra propostas de “dolarização” na Argentina

HispanTV – O ministro da Economia da Argentina e candidato à presidência, Sergio Massa, reiterou o seu desacordo com os candidatos que sugerem “dolarizar” a economia.

“Alguns propõem a ‘dolarização’ sem mais delongas: colocar a bandeira dos Estados Unidos na porta do Banco Central. Outros propõem uma ‘dolarização’ covarde, que é fazer com que as duas moedas coexistam por um tempo porque não se atrevem a propor a ‘dolarização’ diretamente”, declarou Massa em um ato realizado neste sábado na cidade portenha de San Vicente.

O ministro afirmou que os candidatos da oposição, Javier Milei e Patricia Bullrich, propõem abandonar a moeda argentina e fazer do país um lugar sem perspectivas de crescimento, já que não teria moeda própria.

“Todos sabemos que a melhor forma de fazer o nosso país crescer é ter a nossa moeda forte e não depender de ninguém. Não queremos continuar sendo mendigos do mundo. Não queremos continuar tomando empréstimos”, acrescentou.

O Ministro da Economia, que decidiu manter-se no cargo apesar da campanha eleitoral em curso para as próximas eleições presidenciais de Outubro, indicou que mudanças drásticas na política monetária não podem ser feitas repentinamente, pois isso poderia causar efeitos inflacionários, uma forte desvalorização do moeda local e um aumento nos níveis de pobreza.

Dolarização na Argentina: uma estratégia viável?

A proposta de dolarização na Argentina, apoiada pela elite argentina desde a década de 1970, ressurgiu novamente pela extrema direita representada por Milei sob o pretexto de acabar com o elevado índice de inflação no país sul-americano.

No obstante, los observadores consideran que esta propuesta carece de evidencia sólida y parece estar impulsada más por la emoción que por la lógica , ya que la dolarización limitaría la capacidad del Estado para establecer políticas de desarrollo autónomas y ataría la economía argentina a las decisiones monetarias dos Estados Unidos.

Além disso, esta iniciativa não resolveria os problemas actuais da economia argentina e poderia levar a uma contracção económica e a um colapso semelhante aos que ocorreram no passado.

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