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quinta-feira, 3 outubro, 2024

Maldivas anuncia que proibirá a entrada de israelenses no país devido à guerra em Gaza

Sputnik – O governo das Maldivas anunciou neste domingo (2) que proibirá a entrada de israelenses no arquipélago do Oceano Índico, que é uma nação predominantemente muçulmana, devido à guerra em Gaza, informou a rádio pública israelense Kan.

O gabinete do presidente maldivo, Mohamed Muizu, informou que o governo decidiu alterar as leis para impedir que titulares de passaportes israelenses entrem no país e estabelecer um subcomitê para supervisionar o processo.
Muizu ainda nomeará um enviado especial para avaliar as necessidades palestinas e lançar uma campanha de arrecadação de fundos.
Quase 11 mil israelenses visitaram as Maldivas no ano passado, representando 0,6% do turismo no país. Israel não tem vínculos diplomáticos com o arquipélago conhecido por seus atóis.
Em dezembro, Israel emitiu um aviso aos israelenses para que não visitassem as Maldivas, citando um crescente sentimento anti-israelense durante a guerra com o Hamas, incluindo comentários de seus políticos e funcionários públicos.
Bandeira dos Estados Unidos sobre escombros após um tornado em Dawson Springs, no estado do Kentucky. EUA, 12 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2024

Panorama internacional

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Pressão internacional contra Israel

Cada vez mais países pressionam Israel a interromper os ataques contra Gaza, onde mais de 36 mil palestinos já morreram desde o início do conflito, em 7 de outubro. O país ainda enfrenta um processo na Corte Internacional de Justiça (CIJ) por genocídio contra a população local.
No final de dezembro do ano passado, a África do Sul, com base na Convenção sobre o Crime de Genocídio, apresentou uma ação judicial contra Israel, instando a corte a tomar medidas contra as autoridades israelenses. As primeiras audiências foram realizadas nos dias 11 e 12 de janeiro.
Em 26 de janeiro, a CIJ ordenou a Israel que tomasse todas as medidas necessárias para prevenir o genocídio no enclave palestino e que prestasse urgentemente assistência humanitária à Faixa de Gaza.
A África do Sul recorreu novamente ao tribunal na sequência da decisão de Israel de expandir a sua operação militar em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Em abril, a CIJ também ordenou a Israel que tomasse medidas para garantir que a ajuda humanitária chegasse sem impedimentos à Faixa de Gaza e ordenou que cessasse imediatamente a operação militar em Rafah.

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