Assim apontaram que muitas coisas aconteceram nestes últimos quatro anos mas, disseram, há algo que não se modificou, a constância e a perseverança das Mães em lutar.
Trata-se da trigésima primeira e última marcha desse tipo, disse essa associação presidida pela destacada defensora dos direitos humanos Hebe de Bonafini.
Convidamos você a colocar o corpo pelo futuro da pátria, disseram as Mães, que apesar da sua idade avançada algumas ultrapassam os 90 anos estarão na emblemática Praça de Maio, a uns passos da Casa Rosada, sede presidencial, onde a cada quinta-feira fazem sua ronda por mais de quatro décadas.
As Mães lideraram pela primeira vez em 1981 esta iniciativa para reclamar a validade dos direitos humanos.
Após 25 marchas deste tipo até 2006, decidiram suspendê-las ao considerar que ‘o inimigo não estava mais na Casa Rosada’, em reconhecimento ao então presidente Néstor Kirchner.
Em 10 de dezembro de 2015, durante o primeiro dia de governo de Mauricio Macri, voltaram a retomar até o ano passado.
‘Agora, depois da vitória nas urnas de Alberto e Cristina Fernández, consideramos que o inimigo não estará em Casa Rosada. É por isso que as Mães realizarão sua última Marcha de Resistência nos dias 29 e 30 de novembro’, destacaram.
Tornando-se uma ferramenta de luta criada pelas Mães em 1981, em plena ditadura militar a iniciativa consiste em dar a volta à pirâmide da Praça de maio 24 horas seguidas. Junto a elas se somam representantes de organizações sociais e cidadãos comuns.