Caracas (Prensa Latina) O caminho do Governo tem que ser o caminho da Revolução social, popular, afirmou o presidente venezuelano, NicolásÂáMaduro, durante uma reunião de trabalho com o Conselho de Vice-presidentes no Palácio de Miraflores (sede do Governo).
No encontro efetuado ontem à noite, o mandatário expressou que ‘temos que ir governar pelo povo. Tem que ter um sistema para ouvir, atender, planificar e cumprir’ com as demandas dos venezuelanos, em função do bem-estar da população e do desenvolvimento nacional’.
O chefe de Estado sublinhou que um exemplo de governo popular direto são as missões e grandes missões criadas pela Revolução, a iniciativa do comandante Hugo Chávez.
‘Esses programas sociais -acrescentou Maduro-, que têm como premissa a inclusão, principalmente dos setores historicamente excluídos, têm resultados instâncias e que hoje constitui um exemplo para o mundo, precisamente por sua ação direta’.
Referindo-se à nova Assembleia Nacional Constituinte, o presidente explicou que a Constituição que resulta do processo convocado no 1 de maio, se levará a um referendo consultivo para que o povo decida o aplicativo ou não da mesma.
‘Ao final do processo -comentou-, o proporei de maneira expressa e aberta, a nova Constituição sairá a referendo consultivo para que seja o povo o que diga se está de acordo com a nova constituição reforçada ou não está de acordo (…) Que ninguém tenha dúvidas disto, nós somos filhos de um processo democrático, popular’.
Segundo Maduro, a convocação à Constituinte está estabelecida na Carta Magna de 1999, em seu artigo 347, e tem como objetivo frear as ações perpetradas por grupos violentos, financiados por setores da oposição nos últimos dois meses, que tem deixado um saldo a mais de 60 mortos e mais de mil feridos.
‘Vendo as circunstâncias de assédio internacional dos extremistas que governam Estados Unidos, e vendo os planos da direita interna, disse: Aqui há um só caminho para construir a paz, para superar a tentativa de levar a uma guerra, a reconciliar aos venezuelanos e para transitar em democracia e em liberdade’, enfatizou o presidente venezuelano.
‘Tempos novos -agregou-, de esperança, de vida, de prosperidade, e esse único caminho chama-se Assembleia Nacional Constituinte’.