O assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), nesta quarta-feira (14), tem repercutido internacionalmente. Trata-se de um crime à sangue frio de uma líder que se destacava pela defesa dos direitos humanos da população periférica do Rio de Janeiro. Dirigentes da América Latina usaram as redes sociais para lamentar a perda e pedir justiça.
A ex-presidenta e atual senadora argentina, Cristina Kirchner, afirmou que o assassinato de Marielle foi um “crime politico do Estado de Exceção que se vive no Brasil”.
“Marielle Franco. Militante. Mulher. Feminista e preta da favela. Denunciava a violência policial e a militarização do estado do Rio de Janeiro. Executaram-na com quatro tiros. Também assassinaram a quem conduzia o carro onde ia a legislativa do partido socialismo e liberdade. Crime político do estado de exceção que se vive no Brasil”, disse Cristina.
Já o presidente da Bolívia, Evo Morales, usou o Twitter para se pronunciar sobre o fato e disse que o povo boliviano condena o “brutal assassinato de Marielle Franco”. “Nossa solidariedade à família da companheira de luta e uma valente mulher que sacrificou sua vida em defesa dos direitos humanos”.
O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, usou sua conta do Twitter para republicar a postagem Paola Cabezas, defensora dos Direitos Humanos equatoriana. “Silenciaram Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, por pensar diferente, por enfrentar o poder e a corrupção. Quando matam uma mulher política, perde o mundo, e se é negra, de setores populares, a perda é mais profunda porque somos poucas. Que dor! Nem uma a menos!”.
Do Portal Vermelho, Mariana Serafini