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sexta-feira, 3 outubro, 2025

Itália paralisa, milhões exigem o fim da “máquina de guerra israelense”

Manifestações em massa pela Palestina na Itália, 4 de outubro de 2025.

HispanTV – Milhões de italianos foram às ruas em solidariedade à Flotilha Global Sumud e exigem o fim do genocídio de Israel em Gaza.

Mais de dois milhões de pessoas compareceram aos protestos de sexta-feira depois que vários sindicatos convocaram uma greve “em defesa da flotilha”, que transportava um total de 40 italianos, e para “parar o genocídio”, anunciou a CGIL (Confederação Geral Italiana do Trabalho) na sexta-feira em X.

A medida paralisou o transporte ferroviário, aéreo, de metrô e ônibus, além de assistência médica e escolas. Ativistas também bloquearam diversas estradas principais, gritando “Palestina Livre, pare a máquina de guerra”, segundo relatos da mídia local.

Protestos em massa são esperados em Roma neste sábado. Multidões se reunirão na praça principal, Piazzale Ostiense, às 14h30, horário local (12h30 GMT).

Após o reconhecimento da Palestina por alguns países europeus, milhares de pessoas foram às ruas em mais de 81 cidades italianas em protesto contra o genocídio israelense em Gaza.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, anunciou esta semana que a Itália reconheceria um Estado palestino se os reféns israelenses fossem libertados e o Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS) fosse excluído de um possível governo. O povo italiano discorda disso e exige o fim do conflito sem quaisquer condições para os palestinos.

A mídia israelense noticiou que 473 ativistas detidos a bordo dos navios da flotilha foram transferidos para a prisão de Ketziot, no deserto do Negev. Os detidos devem ser deportados para seus países no início da próxima semana por meio de voos, segundo as fontes.

Desde outubro de 2023, o regime israelense desencadeou uma guerra de genocídio contra Gaza, que até agora custou a vida de 66.288 palestinos, a maioria mulheres e crianças. Centenas deles morreram devido à fome imposta à população pelo bloqueio ilegal israelense.

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