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sábado, 27 julho, 2024

Irã: EUA cometem todos os tipos de crimes, mas afirmam defender os direitos humanos

Familiares das vítimas do avião abatido pelos Estados Unidos em 1988 visitam o local nas águas do Golfo Pérsico onde o avião caiu.

HispanTV – O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Naser Kanani, lembrou o aniversário da tragédia de 3 de julho de 1988, quando um Airbus A300 da companhia aérea Iran Air, com 290 pessoas a bordo, incluindo 66 crianças e 53 mulheres, foi baleado abatido por um míssil disparado de um navio da Marinha dos Estados Unidos enquanto sobrevoava o Golfo Pérsico.

“Este crime horrível demonstrou que o regime dos EUA não se esquiva de cometer qualquer tipo de crime para atingir seus objetivos ilegítimos, apesar de todas as reivindicações de direitos humanos”, enfatizou o porta-voz.

Ele também acusou os Estados Unidos, ressaltando que não só não pediu desculpas por esse crime horrível, como concedeu uma medalha de bravura ao comandante do navio que deu a ordem de atirar no avião iraniano.

O Fórum Mundial pela Paz Islâmica considera o abate do avião de passageiros iraniano em 1988 como um exemplo de violação dos direitos humanos pelos EUA.

Para justificar esse crime imperdoável, as autoridades americanas fizeram declarações contraditórias, tentando colocá-lo como um erro. Mas como o encouraçado Vincennes estava equipado com os mais avançados sistemas de radar e computador e era possível determinar com clareza o tipo de aeronave, ficou claro que a possibilidade de erros estava excluída, portanto a operação era totalmente hostil.

Todos os anos, neste dia, as famílias das vítimas do atentado e as autoridades homenageiam a memória das vítimas deste crime visitando o local nas águas do Golfo Pérsico onde caiu o avião.

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