Caracas, 17 de julho (Prensa Latina) O ministro da Cultura da Venezuela, Ernesto Villegas, deu as boas-vindas aos participantes do I Congresso do Movimento Mundial de Poesia, que se instalou hoje aqui no contexto do XVII Festival Mundial de Poesia.
Ao receber bardos de várias partes do mundo no Salão Simón Bolívar do Itamaraty, o ministro, acompanhado do vice-presidente setorial de Comunicação, Cultura e Turismo, Freddy Ñañez, destacou os valores da resistência venezuelana pessoas e apontou que “merece todos os poemas.
Ele expressou que esta cidade derrotou o fascismo nas ruase depois sofreu os ataques dos mesmos promotores da violência, que transformaram suas táticas na busca de sufocar a família venezuelana.
Villegas sublinhou que a “capacidade de sonhar com o nosso povo” não se perdeu, apesar das medidas coercivas unilaterais.
Bem-vindos às nossas realidades, a um país com a sua dinâmica cultural castigada, mas viva, afirmou.
Ele enfatizou que o fascismo não cessa, à medida que surgem novas ameaças, mas garantiu que não há melhor antídoto do que a poesia.
Ñáñez agradeceu a presença no país de poetas da América Latina e Caribe, Europa, Ásia e África, a quem explicou que 99 por cento da informação que circula no mundo é mentira e um por cento é exagero.
Vão conhecer um país real, que luta, resiste e cria processos sociais, para que a violência e o extremismo nunca mais assumam o que pertence fundamentalmente à palavra, à reconciliação e ao trabalho conjunto na diferença, observou.
A coordenadora do Movimento Poesia Mundial, a venezuelana Ana María Oviedo Palomares, explicou que no encontro de dois dias se buscará aprovar um plano de seis linhas estratégicas, que depois uma comissão tentará “aterrar essas linhas”, que cada país fará mais tarde.
Este encontro antecede a inauguração esta tarde do XVII Festival Mundial de Poesia, que contou com a presença de 70 poetas internacionais e 200 nacionais, e que decorrerá sob o mote “Com o rio atrás de nós”, verso de um dos poemas de Pedro Ruiz, o homenageado da nomeação.
O Festival prevê uma extensa programação cultural com recitais de poesia, oficinas, apresentações de livros e conferências que permitirão aos participantes e visitantes uma experiência que vai além das palavras e mergulhe na sensibilidade humana.
Entre os poetas convidados internacionais estão: Fernando Rendón (Colômbia), Gerarld Loose (Escócia), Francis Combes (França), Agneta Falk (Suécia), Bárbara Pogačnik (Eslovênia), Mónica Laneri (Paraguai), Rosa Sánchez (Guatemala) e Sandor Halmosi (Hungria), entre outros.