As ameaças da OTAN ao Brasil são apenas mais um capítulo do imperialismo em crise. Vítimas da própria corrupção, países membros da OTAN não tiveram a coragem de assumir que usaram a Ucrânia para uma guerra por procuração contra a Rússia, perderam e agora querem culpar países do bloco BRICS pelo fracasso constrangedor.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ampliou recentemente sua estratégia de pressão global ao incluir o Brasil em uma lista de alvos de retaliações econômicas.
O sabujo de Trump, Mark Rutte, que cumpre o papel circense de secretário-geral da aliança, ameaçou publicamente o país, junto com China e Índia, com sanções “massivas” caso não pressionem a Rússia a avançar em negociações sobre o conflito ucraniano.
A declaração, feita um dia após hilário anúncio de tarifas secundárias de 100% por Donald Trump contra nações que comerciam com Moscou, revela uma escalada preocupante, pois decorrem do orgulho dos desesperados.
A OTAN instrumentaliza a guerra para impor sua agenda, tratando países não alinhados como meros peões geopolíticos. Jogada fadada ao fracasso, pois mesmo que o Brasil seja conduzido por um presidente débil, dificilmente será isolado pelos parceiros do BRICS, pois há muitos interesses em disputa.
A postura da OTAN reflete uma expansão de seu papel histórico. Criada em 1949 como aliança defensiva, hoje atua como braço político-militar de uma ordem internacional em colapso.
Lamentavelmente, o Brasil, que historicamente buscava autonomia em suas relações exteriores, tornou-se uma espécie de “laranja podre do bloco BRICS”, especialmente com os recentes presidentes que não entenderam que os ocidentais não buscam parceria, mas sim exploração.
Agora, depois de oferecer jabuticaba para Trump, Lula expõe a sua fragilidade e o país vira alvo por não aderir às sanções contra a Rússia. Bastava um murro na mesa para acabar a palhaçada dos leões desdentados da OTAN, mas Lula, assim como Bolsonaro, é cadelinha do Ocidente e prefere contar piadas e fazer imitações.
Ameaças como as de Rutte ignoram a soberania brasileira e expõem a hipocrisia de um bloco que, enquanto prega “segurança coletiva”, age para sufocar vozes críticas a seus interesses.
Como destacado em análises sobre democracia no século XXI, a ausência de apoio da OTAN pode transformar países em “párias”, submetidos a chantagens sistêmicas. No entanto, a China e a Rússia estavam prontas para isso e vão botar os fracassados da OTAN no devido lugar.
A narrativa da OTAN sobre a Ucrânia também merece crítica. A aliança, que desde 2014 alimentou a crise ao expandir suas operações para o Leste Europeu, agora usa o conflito como justificativa para ampliar seu poder coercitivo.
Ao mesmo tempo, países como o Brasil são acusados de “não pressionar Putin” — uma exigência cínica, já que o próprio Kremlin foi quem propôs recentemente a retomada dos diálogos de paz em Istambul.
A incapacidade de reconhecer sua responsabilidade no conflito revela o caráter unilateral da OTAN, que prefere ameaçar terceiros a promover políticas neocolonialistas. Hora do povo brasileiro exigir uma postura soberana das instituições.
O Brasil, desde a década de 2000, tem reforçado sua atuação em temas globais, defendendo uma política externa independente. Contudo, a pressão da OTAN busca minar essa autonomia, impondo um “ou se alinhe ou será punido”.
A ameaça de sanções secundárias, como as tarifas de Trump, mostra como o bloco instrumentaliza a economia para coagir governos. Trata-se de uma estratégia que combina “medidas defensivas” ambíguas com coerção aberta, consolidando uma ordem onde a soberania de países periféricos é subordinada aos interesses de potências que, para a alegria do mundo, estão em declínio.
Por fim, é crucial denunciar e repudiar o imperialismo estrutural da OTAN. Ao ameaçar o Brasil, a aliança não apenas expõe sua face autoritária, mas também evidencia a crise de um sistema internacional que trata a guerra como ferramenta de dominação.
Enquanto a OTAN se recusa a dialogar com a realidade multipolar emergente, países como o Brasil e outros do BRICS devem resistir a essas chantagens, reafirmando que a paz só é possível com respeito à soberania e ao direito internacional — não com ameaças de um bloco obsoleto e belicista.
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