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sexta-feira, 26 julho, 2024

Hungria adverte sobre as consequências do embargo do gás russo

Budapeste (Prensa Latina) As sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia, incluindo um possível embargo de gás, acabarão por destruir a economia regional, advertiu hoje o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.

A UE precisa mudar sua estratégia, pois com a inflação iremos à falência, disse Orbán à estação de rádio Kossúth, referindo-se aos regulamentos aprovados e em consideração pela UE contra Moscou desde o final de fevereiro.

Vários políticos europeus, incluindo a primeira-ministra estoniana Kaja Kallas e o vice-ministro polonês das Relações Exteriores Pawel Jablonski, se pronunciaram a favor da inclusão de um embargo de gás russo no sétimo pacote de sanções contra o gigante eslavo.

Tal conjunto de novas regulamentações está em desenvolvimento, disse Jablonski, de acordo com fontes da UE.

As últimas sanções contra a Rússia, aprovadas em 3 de junho, incluem uma proibição das importações de petróleo da Rússia por via marítima, que seria 90% efetiva até o final do ano, segundo a chefe da Comissão Europeia Ursula von der Leyen.

Há alguns dias, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a nova regulamentação afetará todo o mercado global de energia e garantiu que seu país está fazendo esforços para minimizar as consequências negativas.

A ofensiva do bloco da UE e do Ocidente contra Moscou se intensificou após a operação militar especial desenvolvida pelo Kremlin na Ucrânia a pedido dos governos das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk.

A maioria dos territórios de língua russa de Donbass foram sitiados por Kiev durante oito anos, sob o olhar passivo do bloco da UE, que agora está sancionando severamente o gigante eslavo.

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