Honras na Argentina ao Che e Masetti em aniversário da Prensa Latina

Argentinos e cubanos se unirão em um ato-homenagem para rememorar aquele 16 de junho de 1959 quando, por iniciativa do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, o Che e Masetti jogaram a andar este meio de comunicação para combater os grandes monopólios midiáticos que tergiversavam a verdade do que ocorria na ilha eÂá dos movimentos progressistas da região.

A casa da amizade argentino-cubana acolherá um debate encabeçado por jornalistas e intelectuais, alguns deles que fizeram parte da Prensa Latina em seus primeiros anos.

No dia também ficará aberta a exposição Querida Presença, que recolhe 50 imagens inéditas tomadas pelo lente dos repórteres-fotográficos da Agência ao Che nos primeiros anos da Revolução, algumas delas junto a Masetti nas instalações da Prensa Latina.

A poucos meses do triunfo revolucionário de 1959, ante mais de 400 jornalistas de diferentes países reunidos em Havana para constatar as provas dos crimes cometidos pela ditadura de Fulgêncio Batista, no contexto da denominada Operação Verdade, Fidel Castro expressou a necessidade de que a imprensa latino-americana dispusesse de meios de informação verídicos.

Mais de cinco décadas depois Prensa Latina estendeu-se e hoje conta com 36 escritórios em 35 países de quatro continentes. Além disso mantém 65 convênios ou acordos de intercâmbio com agências e meios de imprensa de outros países e faz parte da direção da União Latino-americana de Agências de Notícias (ULAN).

Uma produção a mais de 400 despachos informativos diários em espanhol, inglês, português, russo, italiano e francês, o que unido a seus serviços de rádio e televisão e sua casa editorial -a maior produtora de publicações periódicas da ilha-, a convertem no principal centro multimídia de Cuba, com serviços que chegam a sete mil receptores em todo mundo.