Cidade da Guatemala, 14 set (Prensa Latina) O orgulho nacional atingirá hoje outro nível quando caravanas, escolas, empresas e vizinhos continuarem com o tradicional acendimento de tochas na Guatemala, antes do 203º aniversário da Independência.
Das praças centrais, meninos, meninas, jovens, homens e mulheres levarão então o fogo para diversos pontos, geralmente acompanhados de música e bandeiras, espalhando alegria, entusiasmo e exaltação de amor pela terra do quetzal.
O acendimento das tochas, que representam a liberdade, recorda todos os anos a viagem percorrida pelos cavaleiros da Guatemala, Honduras, Nicarágua e Costa Rica quando anunciaram a soberania de Espanha.
Em homenagem à data, será realizada uma missa na Catedral Metropolitana, que contará com a presença do presidente Bernardo Arévalo.
À tarde e parte da noite está previsto o hasteamento da bandeira ao som de bandas escolares; Nesta cidade o palco será a Plaza de la Constitución, em frente ao Palácio Nacional da Cultura, sede do Governo.
O ápice da celebração, porém, será amanhã, quando as ruas do centro histórico da cidade (praças centrais dos 22 departamentos) se encherem de desfiles coloridos acompanhados de danças folclóricas e música.
Além disso, o dia do aniversário será encerrado com a cerimônia oficial, mensagem presidencial e hasteamento da bandeira.
O clima festivo ilumina o país nos dias de hoje, as escolas incentivam atividades com trajes e pratos típicos, os vendedores de bandeiras se destacam e um bom número de instalações cobrem suas fachadas de azul e branco.
“Foi o surgimento da Constituição de Cádiz em 1812 que impulsionou o início da luta pela independência”, segundo o cronista da Cidade da Guatemala, Miguel Alfredo Álvarez.
Representantes de diversos setores reuniram-se então pacificamente para estudar como alcançar a soberania, processo que foi concluído em 21 de março de 1847 com um documento para obter a assinatura da coroa espanhola.
A heroína local Maria Dolores Bedoya, participante do movimento, foi a primeira a sair e gritar naquele 15 de setembro de 1821: Viva a Independência!