Caracas (Prensa Latina) Um grupo de venezuelanos encapuzados vinculados à ultra-direita opositora esfaqueou e queimou vivo nesta terça (27) Giovanny González, de 24 anos, no bairro La Castellana, município Chacao, estado Miranda, supostamente por aparentar ser um chavista (oficialista).
Em uma mensagem difundida ontem à noite através da rede social Twitter, o ministro venezuelano de Relações Interiores, Justiça e Paz, Néstor Reverol, denunciou que esse fato macabro ocorreu em uma região onde operam estes grupos de vândalos.
Desde abril, setores da oposição reacionária promovem ações violentas como parte de um denunciado plano golpista contra o governo bolivariano.
Reverol explicou através do Twitter que o jovem foi levado a um centro de saúde e se encontra em situação estável.
‘Outra demonstração de crimes de ódio da direita fascista’, enfatizou o ministro.
No último dia 20 de maio, outro jovem venezuelano, Orlando Figueras, foi queimado vivo e apunhalado por vândalos nas proximidades de Altamira, também com o mesmo argumento de que parecia ser um chavista.
Figueras, de 21 anos, morreu 15 dias depois em um hospital, como consequência de uma parada cárdio-respiratória enquanto recebia tratamento médico nas queimaduras em mais de 80% de seu corpo.
Também foi divulgado que três membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) foram atacados com armas de fogo, ao tentar remover uma barricada posta por estes grupos violentos na urbanização Miranda, localizada em Petare, estado Miranda.
Os três servidores públicos – segundo o ministro – foram levados imediatamente a um centro hospitalar e submetidos a intervenção cirúrgica, um deles por apresentar uma ferida de bala no abdômen.
Em outro fato ocorrido ontem, um grupo qualificado como terrorista pelo ministro venezuelano de Relações Interiores, Justiça e Paz, atacou instalações do Centro Internacional Educação e Desenvolvimento – PDVSA de La Boyera, supostamente contratados pelo prefeito opositor de El Hatillo, David Smolansky.