Caracas (Prensa Latina) Uma grande marcha anti-imperialista efetuará nesta segunda-feira (19) o povo revolucionário da Venezuela como mostra de seu apoio à Assembleia Nacional Constituinte(ANC) e em rejeição à violência gerada pela oposição.
Na manifestação popular, os venezuelanos denunciarão também as ações e pronunciamentos contra a democracia venezuelana dos presidentes dos Estados Unidos e de seus aliados no continente.
Ontem, a Praça Simón Bolívar de Caracas foi palco de uma maratona de dança denominado Coração Urbano, para demonstrar ao mundo oÂá compromisso do povo com o legado do comandante Hugo Chávez e o apoio ao presidente Nicolás Maduro.
Centenas de pessoas dançaram em umaÂágrandeÂácoreografa ao ritmo da Constituinte Vai, em 30 de julho próximo.
O Secretário Executivo do Movimento pela Paz e a Vida, Alexander ‘Mimou’ Vargas, que liderou a iniciativa, dimensionou que atividades similares se realizaram em outros territórios do país como Caricuao e o Teatro Bolívar.
Indicou que se gravou um vídeo com selo venezuelano com a colaboração da Missão Robert Serra, a Villa do Cinema, Fundar você e o Movimento pela Paz e a Vida.
Com a maratona recreativo-cultural, o povo venezuelano demonstrou seu desejo de afiançar o poder popular e as conquistas sociais, através da ANC, referiu Vargas.
Recentemente, Maduro adiantou que a primeira tarefa da assembleia constituinte será a criação da comissão de trabalho pela justiça e a paz, para a reconciliação na Venezuela e frear a violência que promove um setor da oposição.
Líderes da direita opositora anunciaram também para esta segunda-feira uma manifestação em rejeição à iniciativa democrática do presidente Maduro que radicalizará o poder popular.
Em contraste com o ambiente de alegria e paz que reina nas demonstrações de respaldo à Assembleia Nacional Constituinte, a maioria das marcha opositoras culminam com distúrbios de rua promovidos pelos dirigentes à direita, que geram mortos e feridos.
Os indivíduos pagos pela direita para as conhecidas guarimbas veem nesses atos de violência a oportunidade de sabotar instituições governamentais e negócios privados, afirmam numerosos analistas.