As declarações de Zapata ocorreram durante uma conferência de imprensa esta segunda-feira para anunciar o alegado avanço do chamado Bloco de Segurança.
Segundo Zapata, de 27 de maio a 2 de junho foram registradas 127 mortes violentas.
Embora o número seja inferior ao registado no ano passado, quando foram notificados 163 casos, mostra que houve uma média de 18 mortes violentas por dia, observou.
No entanto, insistiu que há uma redução das mortes violentas em todo o país até agora em 2024, menos 485 homicídios em comparação com o mesmo período de 2023, referiu.
Mesmo distritos tão perigosos como Nueva Prosperina, no noroeste de Guayaquil, experimentaram uma “diminuição significativa neste tipo de crime”, observou.
Em meio a esse contexto, neste domingo, um tiroteio em um circo na cidade de Manta, em Manabí, deixou três mortos até o momento.
Entre as vítimas estão o deputado suplente do movimento Revolução Cidadã (RC), Cristhian Nieto, sua esposa Nicole Burgos e outro cidadão baleado no estômago.
Entretanto, uma mãe e a sua filha foram assassinadas na cidade de Durán, na província de Guayas, apesar do estado de emergência recentemente decretado pelo Executivo.
Esta segunda-feira, o presidente Daniel Noboa anunciou que o Comando da Polícia Nacional se deslocará temporariamente desta capital para Manta para coordenar a partir daí as ações contra o crime organizado.
O presidente revelou que o Comando Conjunto das Forças Armadas também se deslocará para aquela cidade e anunciou que nos próximos dias estará lá e na cidade de Guayaquil, para acompanhar as ações de segurança.
O Equador está no meio de uma crise de segurança que Noboa procura resolver com estados de exceção e um decreto de conflito armado interno para facilitar operações militares e policiais conjuntas contra o crime organizado.
Embora fontes oficiais assegurem que o número de mortes violentas diminuiu no país, muitos cidadãos não percebem dessa forma e exigem ações urgentes e abrangentes contra a violência.