La Paz, (Prensa Latina) O presidente em exercício de Bolívia, Álvaro García Linera, informou nesta quarta (19) a aprovação de um investimento de 110 milhões de dólares para construir plantas de energia eólica nos departamentos de Tarija e Santa Cruz.
Em conferência de imprensa, explicou que os projetos estarão na zona de Ventolera, Tarija, para gerar 24 megavatios (MW); e em Warnes, Santa Cruz, a fim de atingir os 21 MW.
García Linera sublinhou que neste ano Bolívia foi selecionado o país líder no mundo em investimento em projetos eólicos, segundo um relatório da instituição de energia renovável da Organização de Nações Unidas.
O convênio de geotermia com Japão com Potosí e as novas plantas de energia solar que vamos instalar em Tarija, em Oruro, vão garantir que a nação seja o número um no mundo de maior investimento por pessoa em energia renovável e, por tanto, em proteção da Mãe Terra, sublinhou.
Bolívia prevê converter-se em 2025 no coração energético de América do Sul, para o qual trabalham hoje em projetos de geração de eletricidade a partir de fontes limpas e renováveis.
O ambicioso projeto de investimentos para dita meta é de 30 bilhões de dólares a fim de atingir os 15 mil megavatios de energia elétrica até nos próximos oito anos, anunciou o vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas, Joaquín Rodríguez.
Como parte deste programa está a hidroelétrica Misicuni, no departamento de Cochabamba, que apresenta hoje um avanço de 96 por cento em sua construção.
A planta dará 120 megavatios (MW) ao Sistema Interconetado Nacional.
Segundo dados oficiais, existem em agenda mais 30 projetos de geração elétrica previstos para os seguintes dez anos, entre eles as hidroelétricas: O Bala, Miguillas, Ivirizu, San José, Banda Azul, Molineros, Carrizal, Cambarí, Rositas.
Além de Bacia Rio Madeira, Bacia Rio Grande, Bacia Corani (Icona, Ambrosía, e Santa Bárbara) e Programa de Desenvolvimento de Pequenas Centrais.