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quinta-feira, 19 setembro, 2024

Governo boliviano examina uso do yuan no comércio com a China

O presidente da Bolívia, Luis Arce, discursa em uma reunião trabalhista. (Foto: Reuters)

Depois de Argentina e Brasil, a Bolívia já pensa em “não negociar” em dólar e usar o yuan da China para fazer suas transações internacionais.

HispanTV – O presidente do país sul-americano, Luis Arce, em entrevista coletiva, explicou na quarta-feira que Argentina e Brasil, como as duas maiores economias da região, já negociam em yuans em acordos com a China.

Nesse sentido, ele argumentou que, embora a área esteja tradicionalmente sob influência dos Estados Unidos, muitos países têm atualmente mais comércio exterior com a China do que com o país norte-americano.

“A tendência da região vai ser essa”, acrescentou, declarando posteriormente que a Bolívia não pode “ficar de fora do que está acontecendo” enquanto faz comércio direto com a China e não é necessário negociar em dólares.

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“Obviamente, por que vamos nos preocupar com o dólar, se de fato aqui a maior parte do comércio é importada da China”, especificou.

A Arábia Saudita está considerando abandonar o dólar para vender petróleo para a China. Eles ouviram direito.

O governo argentino anunciou um acordo com a China em abril passado que lhe permitiria pagar suas importações do gigante asiático em yuan.

No mesmo mês, em declaração conjunta assinada durante reunião em Pequim, capital chinesa, os presidentes da China, Xi Jinping, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestaram a disposição de realizar transações comerciais entre os dois países. em yuan, “sem a necessidade de dolarização”.

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A China é o principal parceiro comercial de países como Brasil, Chile e Peru na região da América Latina, e os Estados Unidos acusam Pequim de manipular o câmbio há anos.

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