Buenos Aires (Prensa Latina) O Governo argentino apresentará nesta segunda (03/01) uma plataforma virtual na qual será divulgado todo o programa de atividades oficiais que acontecerão durante o ano de 2022 pelo 40º aniversário da guerra das Ilhas Malvinas.
Conforme especifica nota da chancelaria, esta tarde, no Museu das Malvinas e Ilhas do Atlântico Sul, será lançada a Agenda 40 Anos das Malvinas, espaço que terá toda a programação que será implantada em todo o país e em diversos países do mundo com informações documentais e audiovisuais sobre a Questão das Malvinas e permite que os interessados incluam propostas de ações a serem incluídas na agenda.
Durante a atividade, presidida pelo Chanceler, Santiago Cafiero, e pelo Secretário das Malvinas, Antártida e Atlântico Sul, Guillermo Carmona, será divulgado o site www.argentina.gob.ar/malvinas-nos-une, o anúncio será formalizada do slogan Malvinas Nos Une e de uma marca gráfica como elementos unificadores da mensagem da causa nacional ao longo do ano de 2022.
189 anos após a ocupação ilegítima das Malvinas pelo Reino Unido e como concretização da iniciativa anunciada pelo presidente Alberto Fernández, conforme explicou o Executivo, a Agenda deste ano visa homenagear os caídos e reconhecer ex-combatentes, veteranos, seus familiares e tornar visível a questão das Malvinas no país e no mundo.
Durante este 2022, a Argentina buscará desenvolver uma ação político-diplomática no marco da política de Estado que marca a Constituição Nacional após o objetivo permanente e inalienável de recuperar a soberania sobre os territórios argentinos ocupados pelo Reino Unido, de acordo com os princípios do direito internacional, especificado o Ministério das Relações Exteriores e Culto.
O programa será alimentado ao longo do ano por atividades propostas por diferentes áreas do governo nacional, pelas províncias, pelos municípios, pelo Conselho Nacional das Malvinas, pelas organizações e centros de ex-combatentes e familiares de mortos, universidades e entidades sociais, portanto que incluirá ações culturais, acadêmicas, educacionais e sociais.
Entre seus eixos centrais está a reafirmação da soberania desta terra meridional sobre as Malvinas, território usurpado desde 1833; o apelo à retomada do diálogo e das negociações com o Reino Unido; a ratificação do compromisso da democracia argentina com os meios pacíficos e o respeito ao direito internacional.
Ambos os países têm uma disputa que levou a um conflito armado, com um saldo de 650 combatentes nacionais e 255 soldados ingleses mortos em 1982.
Em várias ocasiões, esta nação pediu à contraparte que retome as negociações para fazer avançar as negociações para uma solução pacífica e duradoura para a controvérsia.