La Paz (Prensa Latina) O ministro de Hidrocarburos de Bolívia, Luis Alberto Sánchez, assegurou que com o Gasoduto Villamontes-Tarija (GVT), a região sul do país poderá abrigar um grande pólo industrial.
Antes de 2010 tinha um déficit histórico de gás na capital desse departamento. A capacidade de transporte do hidrocarburo no duto aumentou a 64 milhões de pés cúbicos por dia (MMpcd), com um consumo na cidade de 18 MMpcd, explicou.
A autoridade especificou que Tarija, ao ter suficiente gás, capacidade de transporte à capital e energia elétrica ilimitada sem cortes, conta com os elementos necessários para construir o pólo industrial maior de Bolívia e da América do Sul.
O GVT marca um antes e um depois nesta cidade, o qual permite uma grande disponibilidade de recursos naturais para o fomento das empresas, e a geração de empregos, pontualizou o ministro.
Bolívia exporta gás a países como Argentina e Brasil. Com o gigante sulamericano comercializa 25 milhões de metros cúbicos dia de gás, depois de que os encargos para esse país baixassem entre dezembro passado e janeiro deste ano, pois gerava energia com suas próprias hidroelétricas.
A Petrobras e a Yacimientos Petrolíferos Fiscais Bolivianos levam a cabo um estudo que permite a exploração de gás em as áreas San Telmo e Astilleros, do departamento de Tarija.
Estas regiões têm uma extensão de 210 hectares e possuem uma reserva de 3,4 trilhões de pés cúbicos (TCF, por suas siglas em inglês).
De acordo com as estimativas oficiais, o país andino-amazônico conta com reservas de gás próximas aos 11 trilhões de pés cúbicos.