França continua recolhendo assinaturas em apoio a Venezuela

Dois dias do fechamento nesta capital da campanha de rejeição ao bloqueio total decretado em 5 de agosto pelo presidente Donald Trump, o venezuelano residente na nação europeia Francisco Merino considerou que o país está lidando com muitas pressões e ‘ é o momento de dar a cara e de seguir em frente’.

Vivemos tempos de reflexão e de considerarmos para onde vamos e o queremos, e de enfrentar o que tenhamos que enfrentar, manifestou a Prensa Latina.

Franceses e estrangeiros residentes ou que trabalham aqui têm dado seu apoio à carta, a qual alerta a Guterres sobre a violação do Direito Internacional e do multilateralismo que representa o objetivo de Washington de render por fome ao povo venezuelano como via para impor em Caracas uma mudança de regime.

Membros da Coordenação Franco-Latino-Americana, a Federação de Trabalhadores Africanos na França e Europa, Cuba Linda, o Círculo Bolivariano, ALBA França, o Comitê de Solidariedade com Lula e outras organizações somaram sua assinatura na sede diplomática.

Sindicalistas, empresários, políticos (entre eles comunistas e do movimento Insumisa France) e diplomatas também compareceram à embaixada.

Na sexta-feira terá lugar em frente à estátua do Libertador Simón Bolívar, localizada a poucos metros da Ponte Alexandre III, um ato de condenação à hostilidade dos Estados Unidos e suas sanções unilaterais.

A mobilização marcará o fim de três semanas de coleta de assinaturas e servirá também para apoiar os esforços de diálogo e defesa da soberania nacional que lidera o presidente de Venezuela, Nicolás Maduro.