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sexta-feira, 26 julho, 2024

Fim do holocausto palestino já

 Fonte da imagem, sítio WordPackers.com

Heba Ayyad

Qual era o número de palestinos em 1900? E quais eram os números de israelenses em uma foto de 1900? Isso é importante para entender a causa justa do povo palestino, certo? Basta observar alguns dados dos últimos 100 anos de sua história.

O resto é uma narrativa que busca usurpar toda a Palestina por meio de uma ocupação ilegal desde 1948, que a própria ONU mandou acabar anos atrás e nunca foi cumprida. Essa ocupação é acompanhada por uma política de “limpeza étnica” e apartheid contra os palestinos, com o objetivo de eliminar esse povo e roubar todo o território palestino.

É doloroso ter sua casa invadida, não é? Agora imagine como é viver em sua própria casa ameaçado, preso, tendo seu espaço tomado para dar a outros – os colonos israelenses. Crianças e adolescentes são aprisionados, e milhares de crianças e adultos palestinos também são assassinados. Tudo isso acontece desde 1948, como resultado da criação ilegal do Estado de Israel em território palestino, sem o fim da ocupação da Palestina. Essa dor e morte têm ocorrido sob o silêncio aterrorizante da maioria do mundo.

É doloroso ser tratado como se fosse nada, um “zero à esquerda”, em seu próprio país e ter sua cultura e tradições roubadas, como se tudo que é seu pertencesse a eles – cidades, comida, trajes regionais, música, entre outros.

Por tudo isso e por meus princípios morais, estou ao lado da Causa Palestina. Decidi ser mais uma voz neste mundo, junto com poucos seres humanos que estão olhando e ouvindo o grito dessa Palestina dilacerada pela dor, choro e sangue de milhares de mártires palestinos, resistindo apenas contra a ocupação de um Estado sionista e supremacista que usa Deus como justificativa para roubar o que não lhe pertence e matar meus irmãos palestinos.

Para o Estado de Israel, sem dúvida, o fim justifica os meios, como dizia Maquiavel. Mas o povo palestino, por dentro e por fora, tem o direito de resistir e lutar pelos seus direitos humanos, consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU. É aí que todos, palestinos ou não, descendentes ou não, devem se identificar.

A partir daqui, convido mais seres humanos a se interessarem por esse grave e doloroso problema bilateral com implicações regionais e causas internacionais, para que possamos nos unir e ficar do lado certo da história, do amor e da justiça, apoiando os oprimidos, que são o nobre e valente povo palestino.

É hora de muitos de nós, neste universo, se unirem a essa justa reivindicação que exige o fim do “holocausto palestino”.

#FimDaOcupaçãoDaPalestina #PalestinaLivre

@Heba Ayyad

Brasília – Brasil

18 de agosto de 2023

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