Na presença de Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente da República; Esteban Lazo Hernández, presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular e do Conselho de Estado; Alpidio Alonso, ministro da Cultura, e Truong Thi Mai, membro do Bureau Político e do secretariado do Comitê Central do Partido Comunista da República Socialista do Vietnã, à frente da delegação vietnamita, entre outras personalidades eminentes, teve lugar o ato, realizado na fortaleza de San Carlos de la Cabaña, sede da Feira.
Para Rodríguez Cabrera, era oportuno ressaltar que, diante de condições difíceis, devido ao ressurgimento do bloqueio genocida e brutal exercido pelo governo dos Estados Unidos contra a Ilha, é organizado este festival das letras, a cujo convite aderiram de mais de 300 intelectuais e figuras da cultura contemporânea, expositores e distribuidores de mais de 40 países, e cumprimentou calorosamente a delegação do Vietnã, um povo ao qual estamos unidos por seis décadas de estreita amizade.
Além disso, o presidente da ICL disse que a extraordinária vontade de Cuba de continuar aumentando a cultura de seus filhos é responsável por mais de 4.000 títulos e quatro milhões de cópias na Feira, cuja celebração em si é um sinal inequívoco, enviado ao mundo, da resistência de seu povo.
Um momento sugestivo foi a projeção de um audiovisual que lembrou em resumo o valor dos autores a quem a Feira é dedicada: a inesquecível drª Ana Cairo Ballester, com mais de 20 livros publicados e uma vida dedicada ao conhecimento, e Eugenio Hernández Espinosa, presente no evento, e um dos mais destacados dramaturgos cubanos, diretor da Companhia de Teatro do Caribe de Cuba e autor de clássicos do teatro cubano.
No lado vietnamita, Truong Thi Mai, também chefe do Departamento de Mobilização em Massa do Comitê Central do Partido Comunista do Vietnã e presidente da Associação de Amizade do Vietnã e Cuba, agradeceu em nome do Partido Comunista do Vietnã e de seu próprio povo, o convite especial concedido ao seu país e considerou uma grande honra estar na bela e hospitaleira Havana.
Sobre a Feira de Havana, disse que constitui um dos eventos mais significativos da comunidade latino-americana e agradeceu os esforços organizacionais do lado cubano, ao mesmo tempo em que ressalta as muitas semelhanças, atendendo às suas posições políticas existentes entre o Vietnã e Cuba, apesar da distância geográfica. «Raramente dois países no mundo têm um relacionamento tão próximo», disse.
Apresentações da delegação artística do Vietnã, do trovador Eduardo Sosa, do pianista José María Vitier e da soprano Bárbara Llanes, incentivaram a noite a dar lugar à inauguração do Pavilhão do país Convidado de Honra, cujas fitas foram cortadas por Díaz-Canel, entre outras personalidades.