Fábrica de medicamentos será construída em Angola

Ao citar estatísticas do Ministério de Saúde, meios jornalísticos revelaram que a Angola gasta mais de 60 milhões de dólares ao ano em importação de remédios.

Indicaram que, com a abertura de uma fábrica de medicinas, também se tenta reduzir a despesa das importações e aumentar a renda do Estado, como parte da diversificação econômica.

Para executar o projeto, a pasta sanitária assinará um contrato com a companhia Labopharma Helthcare, valorizado em 45 milhões de euros.

Além disso, o Ministério de Finanças se encarregará de realizar o ajuste do ‘espaço fiscal necessário para garantir a execução do orçamento do projeto e apresentá-lo dentro do Fundo Nacional de Desenvolvimento’.

O primeiro passo nesta direção foi dado em maio, quando o Executivo aprovou a privatização da farmacêutica Angomédica, por acordo direto com o grupo Suninvest.

Esta companhia se encarregou da gestão da empresa em 2004 e defende a necessidade de ‘ampliar a participação do setor privado’ no sistema nacional de saúde.

Por outra parte, a secretária de Saúde do Estado, Constantina Furtado, anunciou que em breve chegarão a Angola os medicamentos importados no marco do ‘Programa de Emergência’, lançado em abril.

O Estado anunciou em 2013 o início de uma dúzia de projetos para instalar unidades de produção de medicamentos.