Caracas (Prensa Latina) A extrema direita venezuelana está hoje na mira da opinião pública, depois que setores políticos alertaram nas últimas horas sobre tentativas de gerar violência no país.
O partido Movimento Eleitoral do Povo (MEP) denunciou na véspera que representantes dessa força de oposição pretendem promover ações para desestabilizar esta nação sul-americana, como fizeram em anos anteriores com a ajuda dos Estados Unidos e da Colômbia.
“Setores ligados à oposição estão promovendo ações de rua, e o que nos deixa desconfiados é que justamente em um momento em que a população começa a sentir um nível de melhora, em relação à situação que tínhamos há um ano”, disse o presidente daquele partido, Gilberto Giménez, em entrevista coletiva.
Explicou que essas intenções estão relacionadas, particularmente, aos sindicatos do setor de saúde que realizam ativismo de oposição e atuam como porta-vozes políticos, os mesmos que pediram invasões e medidas coercitivas unilaterais e ilegais contra a Venezuela.
Recentemente, o presidente Nicolás Maduro alertou sobre os planos para sabotar o ritmo de recuperação do país e indicou que os terroristas procuram continuar atacando serviços essenciais como refinarias e complexos elétricos como o Guri.
Por sua vez, o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, chamou a militância a ficar atenta a possíveis planos de agressão contra objetivos estratégicos no país.
“Nosso apelo aos líderes de rua, líderes comunitários, militantes, qualquer coisa que vejamos, qualquer coisa estranha ao comportamento rotineiro em uma área deve ser notificada imediatamente”, disse Cabello durante a habitual entrevista coletiva oferecida pela direção nacional do PSUV.
O líder socialista reiterou a denúncia feita em dias anteriores pelo Executivo Bolivariano, sobre os planos de agressão desenvolvidos na Colômbia contra enclaves da indústria petrolífera e serviços públicos na Venezuela.
Também destacou as ações defensivas das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas contra os grupos irregulares colombianos que atuam na fronteira.