Morales explicou que prefeitos de 85 municípios de La Paz apresentaram seus projetos, dos quais 49 são de irrigação, 111 pontes pequenas, 69 produtivos e 20 de maquinaria, e as prefeituras contribuirão por sua vez com 27 milhões de bolivianos (uns quatro milhões de dólares).
O mandatário fez questão da necessidade de trabalhar até 20 horas por dia se necessário, para revisar os programas e conseguir sua aprovação em um trabalho conjunto com os técnicos do Ministério do Desenvolvimento Rural e Terras.
Durante a primeira fase de projetos do Fundo de Desenvolvimento Indígena, La Paz apresentou 169 projetos, entre os quais se conta 52 de irrigação e 82 produtivos, entre outros, dos quais 39 já foram executados.
Se somarmos o primeiro pacote temos 800 milhões de bolivianos, mais de 100 milhões de dólares para La Paz são investimentos mencionou.
O chefe de Estado recordou que se o país tem ‘tantos programas (sociais e de produção)’ é pela luta do povo, que permitiu melhorar os rendimentos econômicos e estabelecer uma redistribuição dos ganhos, além do acesso a créditos em caso necessário.
Acrescentou que essa situação se contrapõe ao que sucedia em anteriores governos da época neoliberal, quando se esbanjaram os recursos naturais e as empresas estratégicas do país, muitas vezes por indicações do governo dos Estados Unidos, o Fundo Monetário Internacional ou o Banco Mundial.
O Fundo de Desenvolvimento Indígena, pertencente ao Ministério do Desenvolvimento Rural e Terras, tem a função de gerenciar, aprovar, executar e transferir projetos de desenvolvimento produtivo para os povos indígena, originários, camponeses e comunidades interculturais e afrobolivianas, no território nacional.