Nesta terça (28/10), na Assembleia Geral das Nações Unidas, o mundo votou com Cuba em apoio à Resolução pela suspensão de 55 anos de boqueio à Ilha.
Somente os Estados Unidos e Israel votaram a favor do bloqueio. Embora o voto não tenha efeito vinculativo ele enviou uma clara mensagem ao governo norte-americano no que se refere ao longo bloqueio à Cuba.
Nikki disse que a delegação dos EUA ia votar pela continuação do bloqueio em solidariedade ao povo cubano. Josefina Vidal, negociadora-chefe de Cuba nas conversações com os Estados Unidos, qualificou de desrespeitosos à ONU e um insulto à Cuba os comentários de Nikki Haley.
Em seu discurso às Nações Unidas, Bruno Rodriguez, ministro do Exterior de Cuba, condenou a fala “ofensiva e interferente” de Nikki Haley.
Rodriguez descreveu o bloqueio como “uma flagrante, sistemática e massiva violação dos direitos humanos de todos os cubanos.” Isso pode ser descrito como um ato de “genocídio” e “um obstáculo” à ajuda humanitária que Cuba presta a 81 países em termos de brigadas medicas e treinamento em várias áreas, disse ele.
Representantes dos países através do globo falaram em apoio à Resolução cubana, aproveitando para elogiar Cuba pela solidariedade internacional prestada a vários países pobres na forma de assistência médica, educacional e treinamento em várias áreas, a despeito dos efeitos do bloqueio sobre sua própria economia. Eles também lamentaram a deterioração das relações entre os EUA e Cuba em seguida à eleição de Donald trump, e pediram o retorno à agenda de relações respeitosas com a Ilha.
Em resposta à votação na ONU, o diretor da CSC, Rob Miller, disse:
“Esta é uma atitude cínica do governo norte-americano. O governo Trump, em seu desespero para tranquilizar políticos de direita, está sistematicamente destruindo os últimos dois anos de progresso nas relações diplomáticas entre os dois países.