Havana (Prensa Latina) O ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, sustentou nesta terça (19) que o Governo de Estados Unidos fracassou na tentativa de dobregar a seu país mediante a implementação de ao redor de 240 medidas hostis.
Segundo as autoridades cubanas, a escalada de agressões abarcou todos os setores da economia e a sociedade, ao estar focadas no recrudecimiento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington desde faz quase seis décadas.
Obstaculizar as fontes de rendimentos da nação caribenha, criar uma situação de ingovernabilidade ao interior do país e entorpecer as relações com Estados Unidos estiveram entre os objetivos destas medidas coercitivas, de acordo com as mais recentes declarações de servidores públicos da chancelaria cubana.
A proibição das viagens de cruzeiros, bem como dos vôos regulares e charters a todo o país, com exceção de Havana, além de dificultar o envio de remessas, constituem algumas das disposições implementadas pela Casa Branca nesta etapa.
De igual forma são perseguidas as operações bancário-financeiro da ilha, e há 231 empresas na Lista de Entidades Cubanas Restringidas pelo Departamento de Estado norte-americano.
As medidas contra navios e companhias vinculados ao transporte de combustíveis, disposições contra altos dirigentes, além da inclusão do país em listagens arbitrárias e unilaterais, completam esse panorama desenhado pelo mandatário republicano.
O 11 de janeiro, a poucos dias de finalizar seu mandato, a administração de Trump deu um novo zarpazo, ao catalogar a Cuba como um suposto estado patrocinador do terrorismo, decisão amplamente recusada a nível internacional.