Ronaldo Schemidt/AFP
“A todas e cada uma das irmãs e irmãos que vieram de toda parte #Bolívia e lideraram a maior marcha e comício já visto na histórica Plaza Mayor de San Francisco, agradecemos seu esforço, compromisso e apoio”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.
“Sentimo-nos mais fortes”, escreveu Arce na rede social, enquanto acompanhava o texto com um vídeo do grande comício com uma grande manchete que dizia: “Eu não me sinto sozinho, irmãs e irmãos!
Por sua vez, o jornal Ahora el pueblo destaca em seu editorial a resposta das organizações sociais, que descreve como “unânimes diante da conspiração de pequenos grupos de oposição, violentos e racistas”.
Ele comenta que, após um chamado inicial dos membros do Pacto de Unidade junto com a Central dos Trabalhadores da Bolívia, mais de uma centena de organizações do campo e das cidades tornaram públicas suas declarações de apoio ao governo liderado por Arce e pelo vice-presidente, David Choquehuanca. Acrescenta que esta administração está proporcionando aos bolivianos uma estabilidade econômica invejável, da qual se beneficiam não apenas aqueles que votaram a favor do Movimento ao Socialismo, mas todos e cada um dos habitantes do país.
Ele menciona entre eles empresários, homens de negócios, trabalhadores rurais e urbanos.
O jornal observa que esta estabilidade é elogiada e invejada por muitos países, em um período particularmente complicado pelos conflitos internacionais e pelas crises do capitalismo.
A publicação enfatiza que esta realidade é a melhor prova de que os bolivianos não estavam errados ao votar no par de “Lucho e David”.
Acrescentou que os eleitores acertaram porque democracia, liberdades, equidade e acesso à saúde e educação, o caminho a seguir em questões como a pandemia de Covid-19 e as consequências que ela teve em muitos aspectos da vida diária.
“O povo, que votou no atual governo com uma maioria de mais de 55% dos votos, não está preparado para permitir que os antipatriotas, racistas violentos e outros grupos marginalizados, que foram infiltrados de fora de nossas fronteiras, voltem com seus ultrajes”, adverte o jornal.
Segundo a publicação, o objetivo destes setores é reverter todo o progresso feito pelo povo boliviano, saquear os cofres do país, entregar os recursos naturais à voracidade transnacional, e “isto não deve acontecer novamente em nosso país”, conclui o editorial.