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Caracas, 31 Ago. AVN.- A gravidade das consequências para a economia venezuelana das sanções ilegais impostas pelos Estados Unidos ao país caribenho tem seu epicentro no petróleo e na localização das refinarias, segundo estudo do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (Celag).
“Em 2016, 13 refinarias importavam petróleo venezuelano. A refinaria Phillips 66 no Texas é a que mais importou barris de petróleo em 2016, pouco mais de 46 milhões de barris”, mostra o estudo do centro de investigação.
Segundo a publicação, as sanções econômicas formam parte da guerra econômica e psicológica para a desestabilização através da incerteza, deslegitimação do governo, isolamento econômico e diplomático “que pressione insuportavelmente a favor de uma mudança de regime”.
Para conseguir o objetivo, utilizam mecanismos de pressão econômica como corte de empréstimos, anulação de compras de produtos primários (que são a base da economia nacional), sanções econômicas, extorsão e sanções para países e empresas que tentam comprar esses produtos.
A imprensa e as redes sociais têm um papel fundamental para instalar e reforçar a concepção e percepção de que o “o governo é corrupto, ineficiente, que abusa de sua gente e não sabe como fazer as coisas”.
No entanto, esta etapa já passou, e agora se reforça a concepção de que “a culpa” da situação é do governo atual e que o mal poderia ser evitado com a renúncia do mandato.
Também as corporações midiáticas se atrevem a impulsionar que os EUA “pressionem” para evitar danos à população.”Diferente do que poderia acontecer no caso de uma intervenção armada”.