Quito, 30 de set (Prensa Latina) As companhias aéreas que hoje operam em aeroportos no Equador podem começar o aumento progressivo das obras até atingirem 100% de sua capacidade, após a eliminação das restrições às frequências de vôos.
Conforme esclarecido pela instância, a medida vale para vôos nacionais e internacionais.
‘O aumento das frequências será um processo progressivo que vai depender do aumento da demanda dos passageiros’, especificou a DGAC.
Nesse sentido, destacou que a disposição facilitará às empresas o planejamento livre de estratégias de reativação para recuperar o setor de transporte aéreo.
‘Eles estão autorizados a voar a 100 por cento se a demanda dos passageiros o justificar’, frisou Luis Galárraga, gerente de comunicação da Quiport, empresa responsável pela gestão do sistema aeroportuário da capital.
Segundo dados oficiais, atualmente apenas sete dos 18 destinos internacionais existentes operam no Aeroporto Internacional de Quito Mariscal Sucre antes do início da emergência sanitária devida à Covid-19, em março deste ano.
As autoridades da aviação anunciaram que a partir de outubro haverá maior movimentação com a retomada dos vôos para Bogotá (Colômbia) e Lima (Peru), mas as rotas para Dallas, Toronto, Paris, San Salvador, São Paulo e Atlanta continuarão suspensas. .
No momento, Mariscal Sucre recebe apenas 10 por cento dos passageiros, ante o recorde do mesmo período em 2019, mas as autoridades visualizam uma tendência de aumento.
As medidas sanitárias atuais não exigem que os viajantes que saem do Equador apresentem um teste PCR para Covid-19, no entanto, aqueles que entrarem devem apresentar certificação de um resultado de teste negativo ou passar 10 dias de isolamento preventivo obrigatório.
Em 15 de junho, o Equador se tornou o primeiro país da América do Sul a ativar o transporte aéreo comercial doméstico e internacional, após suspender as operações em março.