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sexta-feira, 26 julho, 2024

Educadores da Costa Rica começam greve contra projetos de lei

San José,  (Prensa Latina) A Associação de Professores de Segundo Ensino (APSE) e a Associação Nacional de Educadores (ANDE) da Costa Rica começam hoje uma greve intermitente que nesta jornada terá ações regionais em todo o território nacional.

Na convocação à manifestação, ambos grupos sindicais explicam que a luta é contra a pretensão de eliminar o direito à greve e a criminalização do protesto social; o aumento da idade de aposentadoria e a diminuição da percentagem da pensão e os projetos de lei e ações do governo que afetam a classe trabalhadora.

Nesta terça (03), com o apoio de outros sindicatos, confederações operárias, partidos políticos e organizações estudiantis, sociais e populares, participarão de uma grande marcha nacional pela Avenida Segunda, a principal via desta capital, do Parque Central até a sede da Assembleia Legislativa

Em coletiva de imprensa conjunta na semana anterior para anunciar o protesto, o presidente da ANDE, Gilberto Cascante, afirmou que ‘o magistério não só chama a um movimento de greve para defender o direito a nos manifestar em defesa do direito à greve, mas também pela defesa de nossas aposentadorias, nosso salário, o pagamento de anualidades e contra o projeto de lei de Emprego Público’.

O líder sindical chamou o povo costa-riquense a apoiá-lo nesta cruzada e ‘entender o jogo macabro deste governo ao proibir a greve para depois nos dar uma estocada com o tema de pensões e emprego público’.

‘Que nos tirem o direito à greve é praticamente nos colocar uma mordaça e depois nos meter o projeto de pensões e o de Emprego Público sem que a gente nem sequer possa dizer NO’, explicou.

Enfatizou que o que ‘nos preocupa é uma Costa Rica que vai para uma ditadura, nos preocupa que é uma Costa Rica que tira o direito as pessoas a dizer NO, nos preocupa é uma Costa Rica que quer criminalizar, um governo que praticamente o que tem feito é cooocar um capuz nas pessoas para que não possamos dizer que estamos contra sua política neoliberal’.

Recordou que em várias ocasiões pediram a representantes do Executivo, em particular ao ministro de Trabalho e Segurança Social, Steven Núñez, par retirarem da convocação de sessões extraordinárias os projetos; no entanto, Núñez se negou.

Por sua vez, a presidenta da APSE, Mélida Cedeño, disse que continuarão os protestos e greves ainda que os deputados aprovem a iniciativa legal que as criminaliza e proíbe.

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