Ushuaia, Argentina, 19 may (Imprensa Latina) A arte em todo seu esplendor palpitará hoje nesta cidade mítica, a onde chegará por vez primeira a II edição da Bienal de Arte Contemporânea (BienalSur), um grande escaparate que une a mais de 20 países.
A capital fueguina será este domingo a protagonista da arrancada de um evento cultural que se consolidada e, a diferença de outras bienales, liga a disimiles públicos, com diferentes miradas contemporâneas que emergem e outras consagradas, em um encontro que se entrelazará neste ano desde maio e até novembro com 43 cidades do mundo.
Formosa por suas paisagens, suas cores e sua cultura, Ushuaia será a grande protagonista desta festa das artes visuais, onde sesionarán várias exposições de artistas como o francês Christian Boltanski, a chilena Voluspa Jarpa e o argentino Pablo a Padula todas, como é tradição, com acesso gratuito.
O Museu do Fim do Mundo, na Antiga Casa de Governo, será o primeiro em abrir suas portas em um intenso domingo no que se inaugurarão várias mostras em simultâneo de autores como Anna Bela Geiger, de Brasil; Harun Farocki, de Alemanha; Kapwani Kiwanga, de Canadá e os franceses Jean Christophe Norma e Zineb Sedira, aunados na coleção Arte e território.
Exposições, instalações e intervenções, são alguns dos platos fortes desta primeira jornada que terá como colofón uma das mostras que geram grande expectativa Bandeiras do fim do mundo, no Aeroclub Ushuaia.
Inspirada no projeto Draw ma flag, do francês Christian Boltanski para a Fundação Cartier de Paris, ao artista galo lhe unirão a chilena Voluspa Jarpa e a argentina Magdalena Jitrik.
Os que visitem hoje e manhã Ushuaia atraídos por sua exclusividade e beleza, também poderão desfrutar de outras propostas como Paisagens entre paisagens, com sede no centro cultural Yaganes, que aúna a 11 artistas de quatro nações.
Ao redor de 400 artistas, mais de 100 sedes em cidades tão distantes como Tokio ou Suíça, a BienalSur, auspiciada pela Universidade Três de Fevereiro, já começa a se sentir e traz a bordo temas que vão desde questões de gênero até as migrações da mão de artistas do calibre de David Lynch (EE.UU) ou Michelangelo Pistoletto (Itália).
Depois de sua abertura em Terra do Fogo, lhe seguirão o 25 de maio Tucumán, logo a cidade argentina de Rosario (Santa Fé), o 8 e 9 desembarcará em Suíça e o 13 em Córdoba e assim sucessivamente até se estender por todo mundo.